A vida não é fácil. Ninguém nos garantiu que seria.
Viver exige esforço, gratidão e autoconhecimento para ser mais leve.
Autopiedade não tira ninguém da tristeza. A culpa e o arrependimento não mudam
o passado. O que pode ser feito daqui para frente é onde mora o crescimento.
Sofrimentos podem ser grandes ensinamentos e não motivos para lamentações
infindáveis. Ter pena de si mesmo é um grande auto-desprezo porque não temos pena de
quem admiramos. A solicitude é saudável. A solidão vicia e só nos invade quando
não somos solidários. Pedir ajuda é um ato de humildade, mas não espere que o
Outro resolva as coisas para você: até para levantar da cama diariamente, é
necessário um esforço próprio. Temos em nossas mãos o poder da superação, do
renascimento. A ansiedade nos deixa preocupada, a ação nos ocupa e nos faz
produtivos. E o amor, este precisa alcançar dimensões muito maiores, começando
por incluir nós mesmos através do perdão. Quando não estamos nos gostando,
estamos agindo destrutivamente e cavando o nosso próprio desconforto. Ninguém é
responsável por isto. Uma relação afetiva pode ser a experiência mais bonita ou
a mais nociva. Tudo depende dos valores que desenvolvemos e das coisas que
acreditamos merecer. Não aceite menos do que você merece: sinceridade, cuidado,
carinho, paciência, compreensão, credibilidade, apoio, amor. Preserve-se, mas
aceite as mudanças com a curiosidade que as crianças têm: confiando na vida, no
mundo, nas pessoas e na sua BOA SORTE. Nada e ninguém têm o poder de te ferir,
além de você mesmo. Comprometa-se com a felicidade: ela orientará o seu
coração.
