1 - O
relato fala de um só Deus criando tudo. Isto anula a crença em vários deuses e
a idéia de que cada um deles pudesse ter criado uma parte do universo.
2 - A
criação foi realizada em seis dias. Daí entendemos que Deus tem um tempo
determinado para efetuar suas obras. Existe o tempo de começar, o tempo de
duração e o tempo de término ou consumação.
3 -
Houve uma seqüência determinada para que a criação fosse acontecendo. Tudo foi
surgindo na ordem certa. Imagine só, se Deus criasse primeiro os peixes para
depois criar a água. Ele não fez assim. Existe uma lógica no que Deus faz. Não
se trata da lógica humana, mas uma “lógica divina”, que, às vezes, não
entendemos, mas que está de acordo com os rígidos padrões do criador.
4 - Ele
deu nomes para as coisas criadas : céu, terra, lua, estrela, dia, noite, etc.
Isto nos mostra que o Senhor não é Deus de confusão. Ele é organizado. É
necessário que cada coisa tenha seu nome e esteja no seu devido lugar afim de
que uma coisa não seja confundida com outra. Isto é importante, principalmente
para não confundirmos o que é santo com o que é profano.
5 -
Deus viu que tudo o que ele fez era bom. Tudo que Deus faz é bom. Até mesmo os
castigos sobre seus filhos têm objetivo purificador. Essa bondade foi a marca
de Deus colocada na criação. Foi um pouco do caráter divino que marcou o
universo. No entanto, essa marca foi manchada quando o homem pecou. Daí em
diante, a terra passou a produzir espinhos e a produção da lavoura passou a ser
trabalhosa.
Vemos
portanto, que o relato da criação é semelhante à ação de um maestro que, no uso
de sua habilidade e direção, vai fazendo surgir uma grande variedade de sons
que vão se combinando na mais linda harmonia. Por quê Deus criou o universo?
Para que o próprio Deus fosse honrado, glorificado e louvado por suas
criaturas. Vamos pois buscar a harmonia com o criador e viver para a sua honra.
“Todo ser que respira louve ao Senhor.
Aleluia!” (Sl.150.6).