João
3.1-21
Quem nele
crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome
do Filho Unigênito de Deus (Jo 3.18).
Em nossa
comunidade temos um grupo para o qual convidamos pessoas que não freqüentam
nenhuma igreja e que gostariam de ouvir uma mensagem sobre Jesus. Numa das
minhas primeiras mensagens, fui provocativo ao dizer que a frase “todo mundo é
filho de Deus” é uma mentira. As pessoas se assustaram, pois tinham isso por
verdade. Alguém que teve alguma instrução cristã argumentou que todos nós fomos
criados por Deus e, portanto, deveríamos ser seus filhos. Sim, deveríamos todos
ser filhos de Deus, mas não é esta a realidade. O versículo em destaque fala de
algo que não é comum ouvirmos: quem ainda não crê, ou quem permanece não crendo
já está condenado.
Quem
pensa que Deus o aceitará por causa das coisas boas que fez na vida, imagina
que existe uma escada para chegar até ele. Cada boa ação significaria um
degrau, e com isto subiríamos até Deus. A fé seria só mais um degrau, como
qualquer coisa boa que fizéssemos.
Jesus
Cristo, porém, foi duro com o mestre Nicodemos e terá de ser duro conosco
também. Existem apenas dois caminhos: um que leva para a vida eterna, outro que
leva para a condenação e o inferno. Quem ouve o chamado de Jesus Cristo e pela
fé o admite como Senhor da sua vida pode ter certeza de que Deus é fiel e já
agora o recebe como filho (veja também João 1.12). Porém quem permanece
indeciso, deixando para amanhã a resolução que só pode ser tomada agora, está
deixando a chance da sua vida passar de largo. Quem continua não crendo em
Cristo já está condenado ao afastamento eterno de Deus.
Não
existe aquela posição “em cima do muro” diante de Deus. A Palavra de Deus
chama, convoca, exige. Quem crê tem vida eterna, quem não crê já está longe de
Deus.
Jesus
amou o mundo para que você pudesse amar a Deus – e não há outro meio.