tag:blogger.com,1999:blog-3798968768873222522024-02-07T17:31:01.545-08:00Povos Brasileiros- Ministério Indigenista QuadrangularMinistério Indigenista Quadrangularevang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comBlogger237125tag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-51589423530366189212019-07-27T21:31:00.004-07:002019-07-27T21:31:59.844-07:00Humilhai-vos<div class="marron18" id="verse" style="background-color: #f5f1ea; color: #251a12; font-family: Arial; font-size: 18px; font-weight: bold; padding: 8px;">
<strong style="margin: 0px;"><em style="margin: 0px;">"Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." 1 Pedro 5:6-7</em></strong></div>
<br style="color: #251a12; font-family: Arial; font-size: 14px; margin: 0px;" />
<div align="justify" style="color: #251a12; font-family: Arial; font-size: 14px;">
Muitas vezes nosso orgulho impede que sejamos abençoados, não gostamos de ser corrigidos e não gostamos de parecer menor ou menos capaz que alguém, porque queremos sempre ocupar um lugar de honra na mente das pessoas, e isso nos leva a agir com nossa própria força, usando os próprios recursos. Mas quando deixamos Deus agir em nossa vida, e reconhecemos que somos menores que a adversidade, o Senhor usa Seus recursos para nos exaltar e nos honrar, no devido tempo, para que Seu nome seja glorificado.</div>
<span style="color: #251a12; font-family: Arial; font-size: 14px;"> </span><span style="color: #251a12; font-family: Arial; font-size: 14px;">Pai querido, obrigado Deus porque o Senhor me ensina como ter uma vida feliz, o Senhor através da Sua palavra me guia para que eu tenha prosperidade, felicidade e honra. Eu entrego a ti toda minha ansiedade, e peço que o Senhor me ajude a ter humildade assim como o exemplo de Jesus Cristo, que suportou toda acusação injusta, toda humilhação e toda dor, mesmo sendo Deus. Eu oro em nome de Jesus. Amém.</span><br />
<div>
<br /></div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-7113570764279157562018-10-25T17:07:00.001-07:002018-10-25T17:07:25.867-07:00<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12.9).</span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">As tribulações (sofrimentos e problemas) que fazem parte de nossa vida são uma preparação para o trabalho que Deus quer nos dar. O texto que acabamos de ler ensina que é através delas que ele nos habilita a consolar aqueles que estão passando por dificuldades. Podemos ajudar alguém mais eficientemente quando já experimentamos o que aquela pessoa está passando, e podemos consolá-la porqu</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">e já fomos consolados.<br />Notamos que Paulo e Timóteo estavam passando por grandes problemas, tanto que pensaram que iam morrer (v 8), mas confiaram em Deus e esperaram o livramento. Quando passamos por situações que parecem não ter fim nem solução, precisamos ter paciência e perceber que Deus está presente. Mesmo em meio às incertezas da vida, ele nos ensina e capacita.<br />Embora não seja muito fácil, devemos receber as tribulações com otimismo, sabendo que o Deus da consolação nos ajuda e consola em todas as situações. Por meio do sofrimento somos preparados para que também consolemos (v 3); aprendemos a não confiar em nós mesmos (v 9); descobrimos que somos frágeis, embora pensemos o contrário. Além disso, muitos darão graças a Deus ao saber o que ele está realizando em nossa vida (v 11).<br />Agradeço constantemente a Deus por uma irmã que recebe o consolo de Deus em seu sofrimento e consegue sorrir mesmo quando a dor é intensa. Há pouco tempo minha esposa e eu a levamos ao hospital, e então compreendemos um pouco mais o seu sofrimento, ao passar a madrugada com ela aguardando a chegada de um médico especializado em seu problema. Contudo, ela sente a presença maravilhosa de Jesus e seu consolo, que faz com que ela console a todos que a visitam. Sua vida nos lembra que com Jesus nunca estaremos sozinhos nas tribulações da vida. Mude o foco: não olhe para as dificuldades - observe o que Deus fará por meio delas.</span>evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-39790674244084596902018-08-13T20:35:00.002-07:002018-08-13T20:35:44.948-07:00<div class="td-post-header" style="box-sizing: border-box; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 14px;">
<header class="td-post-title" style="box-sizing: border-box;"><h1 class="entry-title" style="box-sizing: border-box; color: #111111; font-family: superclarendon_bd; font-size: 42px; font-weight: 400; letter-spacing: -1px; line-height: 48px; margin: 0px 0px 7px; word-wrap: break-word;">
Há uma explicação para os índios terem o cabelo comprido</h1>
<div class="td-post-sub-title" style="box-sizing: border-box; color: #999999; font-family: Roboto; font-size: 20px; line-height: 28px; margin: 9px 0px 14px;">
Foi descoberta durante a Guerra do Vietnam.</div>
<div class="td-module-meta-info" style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1; margin-bottom: 16px; min-height: 17px;">
<span class="td-post-date" style="box-sizing: border-box; color: #444444; display: inline-block; float: left; margin-left: 4px; position: relative; top: 2px;"><time class="entry-date updated td-module-date" datetime="2018-08-11T08:30:33+00:00" style="box-sizing: border-box;">11/08/2018</time></span></div>
</header></div>
<div class="td-post-content" style="box-sizing: border-box; color: #222222; font-family: Roboto; font-size: 18px; line-height: 30px; margin-top: 21px; max-height: 100%; overflow: hidden; padding-bottom: 16px; position: relative;">
<div class="td-post-featured-image" style="box-sizing: border-box; position: relative;">
<a class="td-modal-image" data-caption="" href="https://www.noticiasmagazine.pt/files/2018/08/ca092f689a74e3984157bc11cb4f569e.jpg" style="box-sizing: border-box; color: #ef415d; text-decoration-line: none;"><img alt="" class="entry-thumb" height="469" sizes="(max-width: 696px) 100vw, 696px" src="https://www.noticiasmagazine.pt/files/2018/08/ca092f689a74e3984157bc11cb4f569e-696x469.jpg" srcset="https://www.noticiasmagazine.pt/files/2018/08/ca092f689a74e3984157bc11cb4f569e-696x469.jpg 696w, https://www.noticiasmagazine.pt/files/2018/08/ca092f689a74e3984157bc11cb4f569e-300x202.jpg 300w, https://www.noticiasmagazine.pt/files/2018/08/ca092f689a74e3984157bc11cb4f569e-768x518.jpg 768w, https://www.noticiasmagazine.pt/files/2018/08/ca092f689a74e3984157bc11cb4f569e-623x420.jpg 623w, https://www.noticiasmagazine.pt/files/2018/08/ca092f689a74e3984157bc11cb4f569e.jpg 890w" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; margin-bottom: 26px; max-width: 100%; width: auto;" title="ca092f689a74e3984157bc11cb4f569e" width="696" /></a></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 30px; margin-bottom: 26px;">
Basta dizer a palavra “índio” para que todos nós imaginemos uma pessoa morena, sem muitos pelos, sem muita roupa (ou usando apenas peles), face e corpo pintados e cabelo comprido adornado com penas, ou algo do género. Certo? Mas parece que ter o cabelo comprido não era uma necessidade meramente estética, ou derivado da falta de utensílios para o cortar. Há outra explicação.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 30px; margin-bottom: 26px;">
O segredo foi desvendado durante a Guerra do Vietnam. Na altura, os Estados Unidos da América enviaram alguns jovens das tribos locais para lutar contra o exército vietnamita, nas matas fechadas, uma vez que eles conheciam bem o terreno.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 30px; margin-bottom: 26px;">
O problema foi que os índios escolhidos (considerados grandes lutadores) não estavam a conseguir demonstrar as capacidades. Os militares americanos, desconfiados, tentaram perceber o que se passava e a razão daquele fracasso. Foi aí que começaram a ouvir falar do cabelo.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 30px; margin-bottom: 26px;">
Como os índios tinham sido obrigados a cortar o cabelo para irem combater, perderam parte da sua capacidade sensorial. Os chefes indígenas explicaram que o cabelo longo é um prolongamento do sistema nervoso, o que faz com que as pessoas possam “sentir” melhor a presença de estranhos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 30px; margin-bottom: 26px;">
Os militares não ficaram convencidos e decidiram testar a teoria. Dividiram os nativos em dois grupos. Uns com o cabelo cortado e outros com o cabelo comprido. E, de facto, os que não tinham sofrido corte demonstravam mais habilidades do que os outros. Os especialistas dizem que se tratam de “nervos exteriorizados” ou “fios sensitivos”porque o cabelo transmite uma série de informações ao cérebro e ao sistema límbico (unidade responsável pelas emoções).</div>
</div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-40225204325152645212018-08-12T16:06:00.004-07:002018-10-07T16:36:20.319-07:00<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<b>Lashon Hará</b> (em <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Hebraico" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Hebraico">hebraico</a> לשון הרע)</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
Lashon significa língua e hará significa o mal/mau, então a melhor tradução seria língua má, ou língua maledicente .É um termo judaico para '<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Fofoca" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Fofoca">fofoca</a>', '<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%BAnia" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Calúnia">calúnia</a>' ou mesmo <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Difama%C3%A7%C3%A3o" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Difamação">difamação</a> para com alguma pessoa seja contra um judeu ou contra um não-judeu. <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Maim%C3%B4nides" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Maimônides">Maimônides</a>, em seu comentário sobre <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pirkei_Avot" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Pirkei Avot">Pirkei Avot</a> (Ética dos Pais) Condena tanto o lashon hará como qualquer outro ato que venha a quebrar uma lei da <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Halach%C3%A1" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Halachá">halachá</a>, a lei judaica.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
Segundo os Sábios do Talmud, falar Lashon Hará equivale cometer ao mesmo tempo os três piores crimes descritos pela Torá como os mais graves: matar, Praticar idolatria e relações incestuosas.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
O Talmud vai ainda mais longe e cita falar bem de alguém como uma forma de Lashon Hará. Veja este exemplo: - Fulano está tão bem de vida, olha só que carrão ele tem.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
Falar dos outros pode esconder resquícios de inveja, amargura ou até mesmo mau olhado.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
De que devemos falar então? De assuntos edificantes, não da vida dos outros.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
Existe alguma permissão para se falar Lashon Hará?</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
O rabino Israel Meir Kogan, mais conhecido como o Chafetz Chaim, rabino da primeira metade do século XX, escreveu um livro intitulado SHMIRAT HALASHON, onde ele especifica em que casos podemos falar de alguém. O livro foi traduzido e pode ser adquirido na Livraria Sêfer: Cuidados com a Linguá.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
De qualquer forma, vale sempre a máxima Tropicasher: em boca fechada não entra mosquito e não sai Lashon Hará.</div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-78272629266151362062018-01-21T18:51:00.002-08:002018-01-21T18:51:09.910-08:00“O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e
para sempre.” (Sl 121. 8). Os meus passos estão debaixo da
supervisão e cuidados de Deus. Se o Todo Poderoso cuida de
meus passos, por que temer, por que ficar ansioso, por que ficar
desconfiado?
Saiba que Deus está sempre pronto a socorrer seus servos em
qualquer de suas dificuldades! Confie, entregue seus caminhos
ao Senhor e descanse de toda essa dor que está afligindo a sua
alma.evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-77596066190599820712017-06-03T16:00:00.003-07:002017-06-03T16:00:54.398-07:00Esforça te e tenha um bom animo<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
A quem afirme que a roda foi a
maior invenção de todos os tempos e que a partir da roda tudo se desenvolveu.</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
Muitas
vezes a representação gráfica que damos a roda é um circulo ou um
circunferência, e esta, é por muitos adotada como padrão de vida. Tais pessoas
entram em um circulo permanente e nunca mais conseguem sair. Todos os dias são
exatamente iguais, monótonos, sem qualquer alteração, uma verdadeira rotina
letal, a causa de morte pré-matura em muitas pessoas. Morrem de tédio porque
não conseguem sequer pensar em uma mudança que possa lhes trazer algum
beneficio. São aquelas pessoas improdutivas que não colaboram em nada com seus
semelhantes, nem poderiam mesmo já que não fazem nada nem por si mesmas.
Acordam, comem, dormem e no dia seguinte lá está presente a figura da grande
invenção.<u><o:p></o:p></u></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
Certa
vez escrevi que a felicidade do homem está na realização de seus sonhos.
Portanto é preciso mais do que nunca sonhar. Só que mais do que sonhar é
preciso por em prática seus mais íntimos sonhos ou anseios. Sonhar somente não
leva a nada. Existem aquelas pessoas que
todos conhecemos, as sonhadoras, vivem em muitos dos casos sonhando acordadas,
vivem em devaneios, esperando que algo de milagroso posso repentinamente
acontecer em sua vida. Mas a vida passa e nada acontece a não ser o aumento da
vergonha por terem vivido e perceber que estão morrendo sem nada fazer com o maior dos talentos que Deus lhes deu: A
vida. Não desenvolveram de forma
produtiva. <u><o:p></o:p></u></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
O que você tem feito com esse
talento que Deus lhe deu?</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
Sonhar
é preciso. Pessoas sem sonhos, são pessoas deprimidas, solitárias, sem
iniciativa, e com as quais tudo de ruim parece acontecer. Nada dá certo, estão
sempre perdendo grandes oportunidades, o ouro está sempre escapando entre os
dedos. São pessoas murmurantes que só sabem reclamar e queixar-se da vida. Não
é difícil encontrar essas pessoas das quais refiro-me aqui. Elas estão bem
perto de nós, muitas vezes bem mais perto do que possamos imaginar. Pare um
pouco e pense, talvez você já tenha contado até mais pessoa que encaixa-se
perfeitamente neste perfil. </div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
Certa
vês falava a um grupo de pessoas e uma delas olhou como que assustada para mim
e disse: Sou eu, tudo isso ai encaixa-se perfeitamente comigo, você andou
falando com minha mãe? Certamente que não, respondi. </div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
Se
observarmos atentamente, veremos que pessoas bem sucedidas são na verdade
grandes sonhadores, tem sempre uma idéia inovadora e que quase sempre sofrem
comentários desencorajadores a sua realização. Mas os inovadores sabem
perfeitamente que a cada idéia nova apresentada uma resistência será erguida na tentativa de
dessistimular, e por isso já são
vacinadas contra esses pessimistas da era moderna. </div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
Fazer;
Essa parece ser a palavra magica que molda nossos sonhos, tonando-os realidade
sólida.</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
Exemplos
não nos faltam de pessoas que dedicaram grande parte de seu tempo na realização
de um sonho, que muitas vezes perecia tão distante e impossível de realiza-lo,
mas que quando concretizado trouxe benefícios extraordinários não só ao seu
autor mas também a humanidade de um modo geral, ou a comunidade em que vive.
Está ai então o grande beneficio: É quando atinge de maneira positiva também a
coletividade. Se o feito é de beneficio meramente pessoal, torna-se então
inexpressivo e passa a ser questionável sua realização.</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Notemos então que o sucesso deve ir alem da
individualidade. Podemos comparar o Sucesso com a temperatura: Se frio;
contraído. Se quente expande-se e atinge novas fronteiras </div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
Alguns exemplos de pessoas que
trabalharam seus sonhos e tornaram realidade apesar das barreiras encontradas:</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
01) Henrry Ford</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
02) Tomas Edsom</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
03) Santos Dumont</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
04) Albert Eisten (Sou 99 %
transpiração e 1 % inspiração)</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
05) Seu João da esquina</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
Sem
duvida nenhuma vale a pena a dedicação empregada na realização de um sonho com
uma meta bem planejada.</div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoTitle">
<b><span style="font-size: x-small;">Esboço do
livro: Sucesso ou Fracasso, qual a sua escolha?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
</div>
<div align="left" class="MsoTitle">
<b><span style="font-size: x-small;">Waldez Pantoja
de Souza</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-90354891583791908562017-04-19T09:52:00.001-07:002017-04-19T09:52:35.882-07:00 *Dia do Índio é dia de comemoração?*<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Por Pedro Pulzatto Peruzzo* e *Israel Iberê-Uaná Sassa Tupinambá**</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
No dia 19 de abril comemoram em todo Brasil o dia do índio, mas muitos nem sabem o motivo da escolha desse dia para ser o dia do índio.<br />Nas escolas os professores pintam as crianças e ensinam a elas que ser indo é usar saia de palha, pena na cabeça, pintar o corpo e girar em roda gritando de forma repetida e intercalada a letra “U”.<br />Conversando com uma criança sobre o que seria o dia do índio, ela me disse que seria “dia de passear com a escola”.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
No governo as notas, decretos, atos públicos, memorandos, discursos etc. prestam o relato sínico de compromisso com a miséria indígena.<br />Digo que o relato é sínico, pois o artigo 67 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias diz que: “A União concluirá a demarcação das terras indígenas no prazo de cinco anos a partir da promulgação da Constituição.” Considerando que a Constituição Federal foi promulgada em 05 de outubro de 1988, todas as terras indígenas deveriam estar demarcadas até 05 de outubro de 1993. *Ou seja, a União está com um atraso de 20 anos em relação à demarcação das terras tradicionais.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Nas universidades os acadêmicos fazem seus discursos, divulgam suas teses, seus egos, seus “domínios” sobre a questão e não contam que, depois de titulados ou de dentro dos seus reconfortantes lares, pouco se importarão com a luta real que acontece fora da teoria. *Estabelecem relação utilitária com a causa indígena, até construir sua carreira.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Enquanto isso, nas terras indígenas, também no dia 19 de abril *as crianças passam fome, os professores são mortos, as lideranças são caladas, as mulheres são estupradas, as hidrelétricas são iniciadas e concluídas, o meio ambiente provedor é destruído.*<br />Entre os adolescentes indígenas, a taxa de suicídio espanta, *pois em 2008 atingiu a cifra de 20 suicídios a cada 100 mil indígenas, contra 4,9 suicídios da média nacional. Só no estado do Amazonas, em 2008, foram registrados 32,2 suicídios por cada 100 mil indígenas, o que representa uma taxa 6 vezes maior do que a média nacional; no estado do Mato Grosso do Sul a taxa foi de 446 suicídios entre os jovens por cada 100 mil indígenas, dezenas de vezes superior à média nacional (Fonte: Mapa da violência 2011).*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Outros dados reforçam o espanto. Do total de pessoas mortas entre 2002 e 2010, 34,5% eram brancas e 65,1% eram negras (pardas e pretas segundo classificação do IBGE). Desse total 30,6% eram jovens brancos e 69,1% eram jovens negros, sendo que as sobras desse percentual são de amarelos e indígenas. Apesar de a taxa de indígenas ser baixa, se considerarmos que a população indígena representa 0,4% da população nacional(segundo o estado brasileiro) , ou seja, são 817,9 mil indígenas numa população total de 190.732.694 pessoas (IBGE – 2010), teremos um índice também assustador. Considerando a proporção, o Mapa da Cor dos Homicídios no Brasil apontou para um aumento de 48% do índice de homicídio de indígenas entre 2002 e 2010 e de 56,3% de jovens indígenas no mesmo período, apresentando à nação em festa pelo Dia do Índio uma estatística de causar horror.</div>
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Diante desse cenário, antes de iniciarmos nossos comentários sobre o “dia do índio”, queremos citar uma canção do Legião Urbana que diz: *“Vamos celebrar nossa bandeira, nosso passado de absurdos gloriosos, tudo o que é gratuito e feio, tudo o que é normal. Vamos cantar juntos o hino nacional, a lágrima é verdadeira. (…)* Vamos celebrar o horror de tudo isto com festa, velório e caixão, está tudo morto e enterrado agora!”</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*O dia do índio foi criado por ocasião do 1º Congresso Indigenista Interamericano, ocorrido no México em 1940, ocasião em que foi elaborada a Recomendação nº 59* que propôs:<br />1. o estabelecimento do Dia do Índio pelos governos dos países americanos, que seria dedicado ao estudo do problema do índio atual pelas diversas instituições de ensino;<br />2. que seria adotado o dia 19 de abril para comemorar o Dia do Índio, data em que os delegados indígenas se reuniram pela primeira vez em assembléia no Congresso Indigenista.<br />*No Brasil o presidente Getúlio Vargas instituiu o dia do índio por meio do Decreto-lei 5540/43.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Criado, então, o dia do índio, resta-nos refletir sobre a razão de comemorarmos essa data.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Comemoração nos lembra alegria, mas quando pensamos na situação dos povos indígenas no Brasil a vontade que temos é de chorar… e chorar de tristeza. Quando olhamos para o Direito, não vemos respeito aos povos indígenas e, novamente, sentimos ânsia, dor de estômago, e ressurge a nossa vontade de chorar de tristeza, pois nos sentimos inúteis, enganados, bobos mesmo, por termos de nos valer de tantos direitos sem podermos lançar mão de um mínimo de justiça.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Insistente que somos, lemos e relemos as leis, as portarias, os decretos, os tratados internacionais e, das migalhas do justo que existem nesses documentos, tentamos costurar uma colcha de retalhos para aquecer com esclarecimento de cidadania um índio que seja, um índio que, acalentado de cidadania, compartilhe seu calor com outros índios e construam, juntos e com plena autonomia, uma base sólida de cidadania e justiça para que um dia tenhamos motivos para, de fato, comemorar o dia do índio.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Enquanto a nossa colcha não fica pronta, enquanto temos entre os dedos apenas algumas linhas frouxas e judiadas, nos dirigimos ao leitor para pedir ajuda.<br />*Contribuam com a linha que lhe parecer melhor, da cor que lhe parecer melhor, com a quantidade que lhe parecer melhor e que não lhe fará falta…* De pouco em pouco vamos costurando a colcha. De pouco em pouco… como a justiça para a luta indígena.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
As contribuições são bem vindas de todos os lados, pois a nossa posição não é a de quem pretende fazer o nosso nome com exclusividade acadêmica; nossa proposta é de somar, contribuir, auxiliar, dar ideias para a plena autonomia dos povos indígenas. E *autonomia significa* os índios não mais precisarem do nosso conhecimento técnico jurídico e político, ou não precisarem dele do modo como hoje precisam. *Autonomia significa* os índios “quererem” dialogar conosco, ao invés de “precisarem” dialogar conosco.<br />E essa deveria ser a postura de qualquer acadêmico, militante, político ou indigenista.<br />Enquanto os índios precisarem de nós, estaremos sendo tutores, e a proposta de *autonomia* não convive com a tutela e com as originalidades de teses.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Antes de seguir, sugerimos uma reorientação terminológica. *“Índio”* é uma categoria colonial, criada pelo colonizador que, chegando à América, imaginou que estivesse chegando às Índias. Isso para não dizer que *“índio”* é um elemento da tabela periódica de número atômico 49.<br />Os índios não existem, quem existe são os Tupinambás, os Guaranis, os Xavantes, os Yanomamis, os Kaimbé, os Kirirí, os Tuxá, os Pankararé, os Pankararú, os Kantaruré, os Tumbalalá, os Truká, os Fulniô, Mundurucus e todo mosaico de povos e etnias. Se quisermos generalizar, *então devemos utilizar o termo “povos autóctones” ou “povos originários”.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Quando afirmamos que nos entristece olhar para o Direito num movimento de busca de justiça para os povos originários, dizemos isso pelo fato de apenas vermos no Direito a prevalência das forças semânticas do colonizador. Para ficar mais clara essa ideia é importante esclarecer o conceito que temos de Direito.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Direito não é só lei. Direito não é só justiça. Direito não é só ordem e progresso. Direito não é só sanção. Direito não é só liberdade. Direito é um espaço público;* ou melhor, um reflexo do que se passa no espaço público! Público pelo fato de ter como destinatário todos os cidadãos que vivem sob uma determinada delimitação territorial e suas extensões ficcionais (embarcações, aeronaves, embaixadas etc.). Espaço por ser um “locus” de disputa de verdades. Considerando que a destinação pública do Direito não traz grandes dificuldades de compreensão, analisemos a característica do Direito como reflexo de um espaço de disputa de verdades.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Quando as pessoas manifestam suas opiniões sobre o que é o Direito normalmente se referem a exemplos ou experiências que tiveram no sentido de verem privilegiadas ou não as suas expectativas morais. Em outros termos, o Direito pode ser entendido como a estabilização das expectativas sociais em relação ao que deve ser repetido (por ser bom) e ao que deve ser reprimido (por ser mal). Ocorre que essa compreensão, da maneira pura e simples como apresentada, desconsidera dois fatos importantes:<br />*1-* Em sociedades com baixa consolidação democrática as expectativas estabilizadas no Direito não são expectativas sociais públicas, mas expectativas restritas dos grupos detentores do poder econômico;<br />*2 -* As expectativas sociais mudam com o passar do tempo.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não há como pretender encontrar a equidade numa sociedade onde as instituições que deveriam garantir essa equidade não exercem seu papel a contento, são corruptas, ineficientes e se prestam apenas ao sustento das expectativas de um grupo de pessoas. Do mesmo modo, não há como acreditar que a estabilidade e probidade institucional seja decorrência de um conjunto de leis mortas em pedaços de papel.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O Brasil, por exemplo, é um país que foi colonizado por pessoas inescrupulosas, que fundaram a atual configuração sócio-econômica com o latifúndio, a monocultura e a exportação de alimentos aos países que, diferentemente do Brasil, aumentavam a capacidade de produção dos seus trabalhadores investindo em educação, alimentação, saúde e moradia.<br />Aqui não existiam e não existem condições para pensar em equidade como igualdade de partida, pois a desigualdade faz parte da própria estrutura social. Assim, as expectativas estabilizadas no Direito não seriam legítimas pelo fato de faltar identidade entre essas expectativas e as expectativas das pessoas que, por viverem em um espaço de desigualdade na disputa semântica e por não terem respaldo das instituições, nem mesmo puderam manifestar, expor, apresentar suas expectativas em um ambiente de diálogo.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Importante ficar claro que igualdade não significa apenas ter a mesma quantidade de dinheiro ou o mesmo tênis da mesma marca.<br />*Igualdade econômica significa* ter o que se precisa para lutar pelo que se quer.<br />*No caso dos povos originários, ter terra demarcada significa ter segurança para lutar por educação diferenciada, para articular a participação política, para garantir saúde, moradia e alimentação à comunidade.* Nesse sentido, o atraso de 20 anos na demarcação das terras indígenas significa condenar esses povos a mais 20 anos de deficiência alimentar, educacional, política etc., como se já não bastassem os 513 anos de genocídio.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Além disso, existe outra questão, que é o fato de que além das expectativas estabilizadas no Direito não terem legitimidade por deficiência na igualdade de participação na construção dos seus sentidos, em razão de deficiência das instituições (em especial as representativas), também lhes pode faltar legitimidade se os fluxos de diálogo que dão origem aos consensos não forem permanentemente recriados no curso da história. Isso tem a ver com o fato de a cultura (e, portanto, a moral) mudar com o curso da história e das experiências sociais, criando novas expectativas que deverão ser estabilizadas dentro de novos fluxos comunicativos. Um evento da natureza pode interferir em uma estrutura cultural de expectativas, *como também um golpe de Estado pode interferir nessa estrutura.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Um golpe de Estado* é um evento social que pode alterar a concepção do que seja bom e, portanto, desejável juridicamente como algo a ser repetido. O regime instituído pelo golpe pode considerar a liberdade de imprensa (que poderia ser entendida social e culturalmente como boa antes do golpe) como uma liberdade ameaçadora à estrutura política instaurada e, nesse caso, o novo regime pode proibir a liberdade de imprensa.<br />*Eis o que aconteceu no Brasil durante a ditadura militar.*<br />*Eis o que aconteceu, em outros termos, com os judeus durante o regime nazista.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Do mesmo modo, quando da promulgação da Constituição brasileira de 1988, entendia-se que o conceito ideal de família que deveria emergir do artigo 226 da Carta era o conceito de união entre um homem e uma mulher.* Com o passar do tempo esse conceito foi tensionado pelos gays, pelas lésbicas, pelos travestis e transexuais de modo que o Supremo Tribunal Federal brasileiro, em 2011, quando julgou a ADI 4277, disse que a partir de então o sentido de família também compreenderia a união entre pessoas do mesmo sexo, privilegiando a liberdade de orientação sexual.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O que quero dizer com isso é que o Direito reflete os resultados emergentes do espaço de disputa de sentidos que estão na lei, com a expectativa de construção de justiça social *(ou de injustiça social, dependendo da relação de forças operante na sociedade)*. Em outros termos, o Direito não “vem de cima” (ou não deveria vir), vem de dentro das estruturas sociais e culturais, ou para ser mais preciso, emerge (ou deveria emergir) dos diálogos e convencimentos gestados dentro dessas estruturas. Reduzir o direito à lei, à justiça, à sanção etc., não se mostra uma atitude honesta. E enquanto reflexo de um espaço de disputas de sentidos, o Direito é por excelência o reflexo de um espaço de disputa de verdades.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Neste momento vale duas considerações.<br />*A primeira é que por ser uma disputa de sentidos e verdades, o equilíbrio entre o poder discursivo dos interlocutores deve ser visto como um requisito essencial para os diálogos que pretendem alcançar consensos.<br />*A segunda consideração diz respeito à necessidade de deixar claro que nenhuma verdade pode ser fruto de imposição; verdade é fruto de consenso, sob pena de ser verdade para um e mentira (e violência) para outro. No máximo, na impossibilidade de consenso, que o diálogo tenha sido intenso, engajado na compreensão das razões do outro interlocutor. Esse engajamento promove o conhecimento do outro e esse conhecimento promove mais respeito do que o silêncio que mantém e promove o preconceito.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Feitos esses esclarecimentos, o nosso desânimo em relação à situação jurídica e política dos povos originários tem a ver com a exclusão desses povos dos “espaços” de criação de sentido, de verdade, de consenso a respeito do que deve ser entendido como Direito.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
De um lado temos crianças “não-indígenas” comemorando o dia do índio com os rostos pintados, girando em roda e comendo cachorro-quente nas escolas.<br />*De outro lado temos crianças morrendo de fome, por bala, de desgosto (suicídio) e por atropelamento (por morarem na beira da estrada) dentro de comunidades indígenas.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
De um lado temos os povos originários buscando desesperados alguma ajuda para entender o ordenamento jurídico nacional, o funcionamento das instituições, mendigando apoio político à FUNAI, às ONGs e aos acadêmicos que dependem da miséria desses povos para permanecerem em atividade.<br />*De outro lado temos o governo federal removendo populações indígenas de seus territórios tradicionais para construção de hidrelétricas; temos o Luis Inácio Adams, Advogado Geral da União, brincando de super-herói do extrativismo, do capitalismo excludente e do agronegócio, rasgando a Constituição Federal com sua Portaria 303;*<br />temos alguns juízes federais em exercício no Mato Grosso do Sul impedindo oitivas de testemunhas indígenas em suas línguas tradicionais, expedindo mandados de reintegração de posse sem se preocupar em saber para onde vão os indígenas (beira de estradas, como sempre); temos deputados e senadores criando Propostas e Emendas Constitucionais criando entraves e obstáculos à demarcação das terras, que já tem um atraso de 20 anos *(PEC 71 e PEC 215)* e projetos de lei (como o *projeto da lei 1.610* que pretende abrir as porteiras para a mineração em terras de comunidades tradicionais) em aviltante afronta ao princípio da vedação do retrocesso em direitos fundamentais e ao regime democrático, razão de ser da nossa Constituição.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Essas incoerências todas são as tais disputas públicas pelo sentido do Direito que refletem no Direito. No entanto, num jogo em que em um dos times existem indígenas mal representados pelas instituições que deveriam representá-los e perdidos no que diz respeito ao conhecimento dos seus direitos e acesso ao mínimo existencial para emplacarem suas lutas de forma independente e, em outro time, existe o Governo Federal mais preocupado com obras de infraestrutura do que com a vida cultural dos povos tradicionais, o Advogado Geral da União delirando em sua saga legislativa, a bancada ruralista da Câmara e do Senado rasgando a Constituição sem ninguém falar nada, essa disputa semântica terá um resultado previsível e preocupante.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A participação política é um direito consagrado em vários instrumentos legais de direitos humanos, podendo ser citado o artigo *25 do Pacto de Direitos Civis e Políticos da ONU, de 1966* (internalizado no Brasil pelo Decreto Legislativo n. 226/1991), os artigos 6, 1, b, e 7, 1 e 2 da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (internalizada no Brasil pelo Decreto Legislativo n. 143/2002), os artigos 5, 18 e 23 da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas da ONU (ratificada pelo governo brasileiro em setembro de 2007), bem como o artigo 23, 1, a, da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto São José, internalizado no Brasil pelo Decreto Legislativo 27/1992).</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A título de exemplo vale citar a *Convenção 169 da OIT, que diz: “ARTIGO 6º – 1. Ao aplicar as disposições da presente Convenção, os governos deverão: a) consultar os povos interessados, mediante procedimentos apropriados e, particularmente, através de suas instituições representativas, cada vez que sejam previstas medidas legislativas ou administrativas suscetíveis de afetá-los diretamente; (…)”*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Saber que essas regras valem no Brasil com estatuto supralegal (ou seja, acima das leis ordinárias – como o Código Civil – e abaixo da Constituição, nos termos decididos pelo Supremo Tribunal Federal em 2007), saber que todas essas PECs (71 e 215), Portarias (303 da AGU) e projetos de lei são medidas legislativas ou administrativas suscetíveis de afetar os povos tradicionais diretamente e verificar que a FUNAI e o Ministério Público não têm feito nada para garantir a consulta e participação dos povos tradicionais nas discussões dessas leis é lamentável!<br />*E dizer que a FUNAI e o Ministério Público não podem fazer nada é uma grande mentira, pois a Constituição atribui a esses órgãos o dever de proteger os interesses dos povos tradicionais e fazer cumprir a lei.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Interessante lembrar ainda que o próprio Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Ferreira Mendes já disse textualmente em seu livro “Curso de Direito Constitucional” (Ed. 6., editora Saraiva) que: “Atualmente, a jurisprudência do Tribunal (STF) está pacificada no sentido de que o parlamentar tem legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de leis e emendas constitucionais que não se compatibilizem com o processo legislativo constitucional.” Ou seja, existe ainda a possibilidade de evitar que leis e emendas constitucionais que violem as regras do processo legislativo ingressem no ordenamento jurídico quando esse processo estiver viciado, como acontece quando a lei é aprovada sem prévia consulta aos povos afetados.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Os povos indígenas nem sempre foram os derrotados, mas sempre que venciam eram chamados para acordos com os invasores e sempre os acordos eram quebrados pelo lado opositor dos indígenas.* Foi assim quando a Confederação dos Tamoios venceu os portugueses em Iperoig, hoje Bertioga; foi assim quando a organização Guarani dos 7 Povos das Missões venceram os invasores no sul do país e será sempre assim, pois *toda vitória dos povos indígenas será selada com a traição do Estado brasileiro.*<br />Os povos indígenas são os derrotados, porque sempre lutaram, nunca se entregando ao inimigo.<br />*São os derrotados porque suas armas foram criadas para lhes proverem a vida e não para ceifar a vida alheia e mais ainda, são os derrotados porque, ao contrario de seu inimigo, não fazem aliança com base em mentiras e enganação e não usam os inimigos de seu inimigo como estratégia de guerra. Por fim, são derrotados por não serem covardes.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Com base na história podemos afirmar com toda convicção que devemos abolir do calendário dos povos indígenas a comemoração do dia 19 de abril. Devemos radicalizar e tornar as próprias datas indígenas em dias de memória dos antepassados e ancestrais, que derramaram seu sangue e entregaram suas vidas pela reconquista das terras tradicionais. Não podemos ter um dia de festa, como sempre foi feito.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Cada povo que existe hoje, existe porque no passado seus ascendentes lutaram, enfrentaram os inimigos no corpo-a-corpo e devemos honrar no presente a luta dos mártires indígenas e dedicar cada dia para a reconquista de tudo que de foi roubado dos povos tradicionais, as terras e territórios, a dignidade e a alma.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Os próprios povos deveriam criar seus dias de comemoração, de acordo com sua própria história, homenageando seus próprios mártires e mantendo sua tradição: *é dia de festa, é dia de luta.* *Um bom exemplo é a Caminhada Tupinambá em Olivença ou a Marcha dos Mártires, que há 11 anos anualmente percorre 8 km em memória dos mártires do povo Tupinambá.<br />*Um outro exemplo ocorreu no ano de 2012, quando em varias cidades foi realizado manifesto no dia 20 de janeiro, o *DIA DA CONSCIENCIA INDÍGENA,* data escolhida em homenagem ao mártir idealizador e Cacique da Confederação dos Tamoios, o Aimberê. E existem muito mais datas a serem levantadas como mais um dia de luta, pela existência, pelo território, pela cultura e pela permanência na resistência.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Diante desse cenário, nosso entendimento é no sentido de que o que deveríamos ter é uma cerimônia não de comemoração no dia 19 de abril, mas uma cerimônia fúnebre, para velar a participação política dos povos originários do Brasil na disputa pelo sentido de democracia que deve orientar o Direito brasileiro.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Advogado, Militante Defesa dos Direitos Humanos, GT Indígena do Tribunal Popular: o Estado brasileiro no banco dos réus*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Povo Tupinambá, Militante Defesa dos Direitos Humanos, GT Indígena do Tribunal Popular: o Estado brasileiro no banco dos réus*<br />[19/4 12:59] Paulo Sergio Martins Cost: História do Dia do Índio</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Origem da data</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
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Comemorações e importância da data</div>
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Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.</div>
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Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.<br />[19/4 12:59] Paulo Sergio Martins Cost: Dia do Índio</div>
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Todo dia é dia de índio?</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Sim, pois não adianta somente lembrar dos índios apenas um dia.</div>
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Eles fazem parte de nossa história e têm muito a nos ensinar.<br />Mas, justamente por serem importantes, foi reservada uma data no calendário anual para comemorar o Dia do Índio, que é 19 de abril.</div>
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Quer saber porque esse dia? Bem, é que nessa data, no ano de 1940, foi realizado o I Congresso Indígena da América Latina, no México, com objetivo de divulgar a cultura indígena em toda a América e também para que os governos criassem normas em relação à qualidade de vida dos povos indígenas, que ainda sofriam com a discriminação do homem branco.</div>
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Onde estão os índios brasileiros?<br />Vivem em áreas espalhadas por todos os Estados, mas a maior parte das terras e da população indígena está mesmo é na Amazônia.</div>
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Como vivem os índios?</div>
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Quando observamos uma aldeia indígena na televisão ou em revistas podemos perceber que o modo de vida dos índios é bem diferente do nosso, não é mesmo? Pois realmente é, mas com aspectos interessantes que valem a pena conhecer!</div>
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Os índios vivem de forma muito organizada e harmônica. Cada tribo tem um cacique, que é o chefe e um pajé, que é uma espécie de médico para eles. Os pajés conhecem tudo sobre males do corpo e do espírito e também quais as plantas e ervas que podem ser utilizadas em cada caso.</div>
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A aldeia onde vivem é chamada de taba e nela existem dois tipos de casas: as simples, onde vivem apenas uma família e são chamadas de ocas e as casas coletivas, que são chamadas de malocas.</div>
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As casas são construídas com uma mistura de barro e sua estrutura é sustentada por pedaços de madeira. Para fazer os telhados, os índios utilizam palha trançada ou grandes folhas de árvores.</div>
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Esta forma de construção é barata e segura para algumas regiões sem muitas variações climáticas, por isso é utilizada em alguns locais do Brasil, principalmente no Nordeste e na Amazônia. São as casas de pau-a-pique.</div>
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Armas</div>
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Os índios sempre foram valentes! Eles utilizam vários tipos de armas, confeccionadas pelos homens da tribo e que não tem apenas a finalidade de guerrear, mas também são utilizadas para a caça. As armas indígenas são bem diferentes das que conhecemos, pois não utilizam metais e sim materiais disponíveis na natureza, como madeira, ossos e principalmente pedras. Vamos conhecer algumas armas indígenas?</div>
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ARCO E FLECHA É a principal arma dos indíos. Devido à sua cultura, as atividade de caça são constantes entre os homens que, desde a infância, treinam com os arcos e adquirem grande habilidade em seu manejo. Os arcos são de madeira e o alcance da flecha pode atingir 30 metros.</div>
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BORDUNA Esta é uma arma importante para a guerra e só é usada nessas ocasiões, sendo muito diferente do arco e flecha que tem utilização diária. A borduna é uma arma muito simples: um pau pesado em uma extremidade, que causava danos pelo impacto direto.</div>
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LANÇA A lança é uma arma menos utilizada e tem também a função específica na caça e pesca. Existem lanças de uso a pé ou a cavalo.</div>
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Utensílios domésticos</div>
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Existem algumas coisas que utilizamos em nosso cotidiano que nem damos mais muita importância, não é mesmo? Um colar, um pente ou mesmo uma vasilha para colocar o arroz. Quem se lembra desses utensílios com frequência e guarda como se fossem os únicos?</div>
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Pois os índios confeccionam todos esses objetos e dão muito valor a eles. Os índios acreditam que não são eles que produzem esses utensílios, mas uma força superior, que “comanda” as mãos deles durante a confecção. Assim eles dão muito valor a tudo que fazem, principalmente o que é usado nos rituais.</div>
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Veja quantos utensílios diferentes os índios produzem:</div>
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Cerâmicas feitas pelas mulheres, que usam barro adequado, muitas vezes misturam argila, grânulos diversos ou cacos velhos bem triturados. São utilizados para buscar, guardar e servir água, para preparar e servir bebidas fermentadas de milho e mandioca, para armazenar produtos e cozinhar os aliment[19/4 09:58] Kaimbe: *Dia do Índio é dia de comemoração?*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Por Pedro Pulzatto Peruzzo* e *Israel Iberê-Uaná Sassa Tupinambá**</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
No dia 19 de abril comemoram em todo Brasil o dia do índio, mas muitos nem sabem o motivo da escolha desse dia para ser o dia do índio.<br />Nas escolas os professores pintam as crianças e ensinam a elas que ser indo é usar saia de palha, pena na cabeça, pintar o corpo e girar em roda gritando de forma repetida e intercalada a letra “U”.<br />Conversando com uma criança sobre o que seria o dia do índio, ela me disse que seria “dia de passear com a escola”.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
No governo as notas, decretos, atos públicos, memorandos, discursos etc. prestam o relato sínico de compromisso com a miséria indígena.<br />Digo que o relato é sínico, pois o artigo 67 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias diz que: “A União concluirá a demarcação das terras indígenas no prazo de cinco anos a partir da promulgação da Constituição.” Considerando que a Constituição Federal foi promulgada em 05 de outubro de 1988, todas as terras indígenas deveriam estar demarcadas até 05 de outubro de 1993. *Ou seja, a União está com um atraso de 20 anos em relação à demarcação das terras tradicionais.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Nas universidades os acadêmicos fazem seus discursos, divulgam suas teses, seus egos, seus “domínios” sobre a questão e não contam que, depois de titulados ou de dentro dos seus reconfortantes lares, pouco se importarão com a luta real que acontece fora da teoria. *Estabelecem relação utilitária com a causa indígena, até construir sua carreira.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Enquanto isso, nas terras indígenas, também no dia 19 de abril *as crianças passam fome, os professores são mortos, as lideranças são caladas, as mulheres são estupradas, as hidrelétricas são iniciadas e concluídas, o meio ambiente provedor é destruído.*<br />Entre os adolescentes indígenas, a taxa de suicídio espanta, *pois em 2008 atingiu a cifra de 20 suicídios a cada 100 mil indígenas, contra 4,9 suicídios da média nacional. Só no estado do Amazonas, em 2008, foram registrados 32,2 suicídios por cada 100 mil indígenas, o que representa uma taxa 6 vezes maior do que a média nacional; no estado do Mato Grosso do Sul a taxa foi de 446 suicídios entre os jovens por cada 100 mil indígenas, dezenas de vezes superior à média nacional (Fonte: Mapa da violência 2011).*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Outros dados reforçam o espanto. Do total de pessoas mortas entre 2002 e 2010, 34,5% eram brancas e 65,1% eram negras (pardas e pretas segundo classificação do IBGE). Desse total 30,6% eram jovens brancos e 69,1% eram jovens negros, sendo que as sobras desse percentual são de amarelos e indígenas. Apesar de a taxa de indígenas ser baixa, se considerarmos que a população indígena representa 0,4% da população nacional(segundo o estado brasileiro) , ou seja, são 817,9 mil indígenas numa população total de 190.732.694 pessoas (IBGE – 2010), teremos um índice também assustador. Considerando a proporção, o Mapa da Cor dos Homicídios no Brasil apontou para um aumento de 48% do índice de homicídio de indígenas entre 2002 e 2010 e de 56,3% de jovens indígenas no mesmo período, apresentando à nação em festa pelo Dia do Índio uma estatística de causar horror.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Diante desse cenário, antes de iniciarmos nossos comentários sobre o “dia do índio”, queremos citar uma canção do Legião Urbana que diz: *“Vamos celebrar nossa bandeira, nosso passado de absurdos gloriosos, tudo o que é gratuito e feio, tudo o que é normal. Vamos cantar juntos o hino nacional, a lágrima é verdadeira. (…)* Vamos celebrar o horror de tudo isto com festa, velório e caixão, está tudo morto e enterrado agora!”</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*O dia do índio foi criado por ocasião do 1º Congresso Indigenista Interamericano, ocorrido no México em 1940, ocasião em que foi elaborada a Recomendação nº 59* que propôs:<br />1. o estabelecimento do Dia do Índio pelos governos dos países americanos, que seria dedicado ao estudo do problema do índio atual pelas diversas instituições de ensino;<br />2. que seria adotado o dia 19 de abril para comemorar o Dia do Índio, data em que os delegados indígenas se reuniram pela primeira vez em assembléia no Congresso Indigenista.<br />*No Brasil o presidente Getúlio Vargas instituiu o dia do índio por meio do Decreto-lei 5540/43.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Criado, então, o dia do índio, resta-nos refletir sobre a razão de comemorarmos essa data.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Comemoração nos lembra alegria, mas quando pensamos na situação dos povos indígenas no Brasil a vontade que temos é de chorar… e chorar de tristeza. Quando olhamos para o Direito, não vemos respeito aos povos indígenas e, novamente, sentimos ânsia, dor de estômago, e ressurge a nossa vontade de chorar de tristeza, pois nos sentimos inúteis, enganados, bobos mesmo, por termos de nos valer de tantos direitos sem podermos lançar mão de um mínimo de justiça.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Insistente que somos, lemos e relemos as leis, as portarias, os decretos, os tratados internacionais e, das migalhas do justo que existem nesses documentos, tentamos costurar uma colcha de retalhos para aquecer com esclarecimento de cidadania um índio que seja, um índio que, acalentado de cidadania, compartilhe seu calor com outros índios e construam, juntos e com plena autonomia, uma base sólida de cidadania e justiça para que um dia tenhamos motivos para, de fato, comemorar o dia do índio.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Enquanto a nossa colcha não fica pronta, enquanto temos entre os dedos apenas algumas linhas frouxas e judiadas, nos dirigimos ao leitor para pedir ajuda.<br />*Contribuam com a linha que lhe parecer melhor, da cor que lhe parecer melhor, com a quantidade que lhe parecer melhor e que não lhe fará falta…* De pouco em pouco vamos costurando a colcha. De pouco em pouco… como a justiça para a luta indígena.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
As contribuições são bem vindas de todos os lados, pois a nossa posição não é a de quem pretende fazer o nosso nome com exclusividade acadêmica; nossa proposta é de somar, contribuir, auxiliar, dar ideias para a plena autonomia dos povos indígenas. E *autonomia significa* os índios não mais precisarem do nosso conhecimento técnico jurídico e político, ou não precisarem dele do modo como hoje precisam. *Autonomia significa* os índios “quererem” dialogar conosco, ao invés de “precisarem” dialogar conosco.<br />E essa deveria ser a postura de qualquer acadêmico, militante, político ou indigenista.<br />Enquanto os índios precisarem de nós, estaremos sendo tutores, e a proposta de *autonomia* não convive com a tutela e com as originalidades de teses.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Antes de seguir, sugerimos uma reorientação terminológica. *“Índio”* é uma categoria colonial, criada pelo colonizador que, chegando à América, imaginou que estivesse chegando às Índias. Isso para não dizer que *“índio”* é um elemento da tabela periódica de número atômico 49.<br />Os índios não existem, quem existe são os Tupinambás, os Guaranis, os Xavantes, os Yanomamis, os Kaimbé, os Kirirí, os Tuxá, os Pankararé, os Pankararú, os Kantaruré, os Tumbalalá, os Truká, os Fulniô, Mundurucus e todo mosaico de povos e etnias. Se quisermos generalizar, *então devemos utilizar o termo “povos autóctones” ou “povos originários”.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Quando afirmamos que nos entristece olhar para o Direito num movimento de busca de justiça para os povos originários, dizemos isso pelo fato de apenas vermos no Direito a prevalência das forças semânticas do colonizador. Para ficar mais clara essa ideia é importante esclarecer o conceito que temos de Direito.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Direito não é só lei. Direito não é só justiça. Direito não é só ordem e progresso. Direito não é só sanção. Direito não é só liberdade. Direito é um espaço público;* ou melhor, um reflexo do que se passa no espaço público! Público pelo fato de ter como destinatário todos os cidadãos que vivem sob uma determinada delimitação territorial e suas extensões ficcionais (embarcações, aeronaves, embaixadas etc.). Espaço por ser um “locus” de disputa de verdades. Considerando que a destinação pública do Direito não traz grandes dificuldades de compreensão, analisemos a característica do Direito como reflexo de um espaço de disputa de verdades.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Quando as pessoas manifestam suas opiniões sobre o que é o Direito normalmente se referem a exemplos ou experiências que tiveram no sentido de verem privilegiadas ou não as suas expectativas morais. Em outros termos, o Direito pode ser entendido como a estabilização das expectativas sociais em relação ao que deve ser repetido (por ser bom) e ao que deve ser reprimido (por ser mal). Ocorre que essa compreensão, da maneira pura e simples como apresentada, desconsidera dois fatos importantes:<br />*1-* Em sociedades com baixa consolidação democrática as expectativas estabilizadas no Direito não são expectativas sociais públicas, mas expectativas restritas dos grupos detentores do poder econômico;<br />*2 -* As expectativas sociais mudam com o passar do tempo.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não há como pretender encontrar a equidade numa sociedade onde as instituições que deveriam garantir essa equidade não exercem seu papel a contento, são corruptas, ineficientes e se prestam apenas ao sustento das expectativas de um grupo de pessoas. Do mesmo modo, não há como acreditar que a estabilidade e probidade institucional seja decorrência de um conjunto de leis mortas em pedaços de papel.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O Brasil, por exemplo, é um país que foi colonizado por pessoas inescrupulosas, que fundaram a atual configuração sócio-econômica com o latifúndio, a monocultura e a exportação de alimentos aos países que, diferentemente do Brasil, aumentavam a capacidade de produção dos seus trabalhadores investindo em educação, alimentação, saúde e moradia.<br />Aqui não existiam e não existem condições para pensar em equidade como igualdade de partida, pois a desigualdade faz parte da própria estrutura social. Assim, as expectativas estabilizadas no Direito não seriam legítimas pelo fato de faltar identidade entre essas expectativas e as expectativas das pessoas que, por viverem em um espaço de desigualdade na disputa semântica e por não terem respaldo das instituições, nem mesmo puderam manifestar, expor, apresentar suas expectativas em um ambiente de diálogo.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Importante ficar claro que igualdade não significa apenas ter a mesma quantidade de dinheiro ou o mesmo tênis da mesma marca.<br />*Igualdade econômica significa* ter o que se precisa para lutar pelo que se quer.<br />*No caso dos povos originários, ter terra demarcada significa ter segurança para lutar por educação diferenciada, para articular a participação política, para garantir saúde, moradia e alimentação à comunidade.* Nesse sentido, o atraso de 20 anos na demarcação das terras indígenas significa condenar esses povos a mais 20 anos de deficiência alimentar, educacional, política etc., como se já não bastassem os 513 anos de genocídio.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Além disso, existe outra questão, que é o fato de que além das expectativas estabilizadas no Direito não terem legitimidade por deficiência na igualdade de participação na construção dos seus sentidos, em razão de deficiência das instituições (em especial as representativas), também lhes pode faltar legitimidade se os fluxos de diálogo que dão origem aos consensos não forem permanentemente recriados no curso da história. Isso tem a ver com o fato de a cultura (e, portanto, a moral) mudar com o curso da história e das experiências sociais, criando novas expectativas que deverão ser estabilizadas dentro de novos fluxos comunicativos. Um evento da natureza pode interferir em uma estrutura cultural de expectativas, *como também um golpe de Estado pode interferir nessa estrutura.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Um golpe de Estado* é um evento social que pode alterar a concepção do que seja bom e, portanto, desejável juridicamente como algo a ser repetido. O regime instituído pelo golpe pode considerar a liberdade de imprensa (que poderia ser entendida social e culturalmente como boa antes do golpe) como uma liberdade ameaçadora à estrutura política instaurada e, nesse caso, o novo regime pode proibir a liberdade de imprensa.<br />*Eis o que aconteceu no Brasil durante a ditadura militar.*<br />*Eis o que aconteceu, em outros termos, com os judeus durante o regime nazista.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Do mesmo modo, quando da promulgação da Constituição brasileira de 1988, entendia-se que o conceito ideal de família que deveria emergir do artigo 226 da Carta era o conceito de união entre um homem e uma mulher.* Com o passar do tempo esse conceito foi tensionado pelos gays, pelas lésbicas, pelos travestis e transexuais de modo que o Supremo Tribunal Federal brasileiro, em 2011, quando julgou a ADI 4277, disse que a partir de então o sentido de família também compreenderia a união entre pessoas do mesmo sexo, privilegiando a liberdade de orientação sexual.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O que quero dizer com isso é que o Direito reflete os resultados emergentes do espaço de disputa de sentidos que estão na lei, com a expectativa de construção de justiça social *(ou de injustiça social, dependendo da relação de forças operante na sociedade)*. Em outros termos, o Direito não “vem de cima” (ou não deveria vir), vem de dentro das estruturas sociais e culturais, ou para ser mais preciso, emerge (ou deveria emergir) dos diálogos e convencimentos gestados dentro dessas estruturas. Reduzir o direito à lei, à justiça, à sanção etc., não se mostra uma atitude honesta. E enquanto reflexo de um espaço de disputas de sentidos, o Direito é por excelência o reflexo de um espaço de disputa de verdades.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Neste momento vale duas considerações.<br />*A primeira é que por ser uma disputa de sentidos e verdades, o equilíbrio entre o poder discursivo dos interlocutores deve ser visto como um requisito essencial para os diálogos que pretendem alcançar consensos.<br />*A segunda consideração diz respeito à necessidade de deixar claro que nenhuma verdade pode ser fruto de imposição; verdade é fruto de consenso, sob pena de ser verdade para um e mentira (e violência) para outro. No máximo, na impossibilidade de consenso, que o diálogo tenha sido intenso, engajado na compreensão das razões do outro interlocutor. Esse engajamento promove o conhecimento do outro e esse conhecimento promove mais respeito do que o silêncio que mantém e promove o preconceito.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Feitos esses esclarecimentos, o nosso desânimo em relação à situação jurídica e política dos povos originários tem a ver com a exclusão desses povos dos “espaços” de criação de sentido, de verdade, de consenso a respeito do que deve ser entendido como Direito.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
De um lado temos crianças “não-indígenas” comemorando o dia do índio com os rostos pintados, girando em roda e comendo cachorro-quente nas escolas.<br />*De outro lado temos crianças morrendo de fome, por bala, de desgosto (suicídio) e por atropelamento (por morarem na beira da estrada) dentro de comunidades indígenas.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
De um lado temos os povos originários buscando desesperados alguma ajuda para entender o ordenamento jurídico nacional, o funcionamento das instituições, mendigando apoio político à FUNAI, às ONGs e aos acadêmicos que dependem da miséria desses povos para permanecerem em atividade.<br />*De outro lado temos o governo federal removendo populações indígenas de seus territórios tradicionais para construção de hidrelétricas; temos o Luis Inácio Adams, Advogado Geral da União, brincando de super-herói do extrativismo, do capitalismo excludente e do agronegócio, rasgando a Constituição Federal com sua Portaria 303;*<br />temos alguns juízes federais em exercício no Mato Grosso do Sul impedindo oitivas de testemunhas indígenas em suas línguas tradicionais, expedindo mandados de reintegração de posse sem se preocupar em saber para onde vão os indígenas (beira de estradas, como sempre); temos deputados e senadores criando Propostas e Emendas Constitucionais criando entraves e obstáculos à demarcação das terras, que já tem um atraso de 20 anos *(PEC 71 e PEC 215)* e projetos de lei (como o *projeto da lei 1.610* que pretende abrir as porteiras para a mineração em terras de comunidades tradicionais) em aviltante afronta ao princípio da vedação do retrocesso em direitos fundamentais e ao regime democrático, razão de ser da nossa Constituição.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Essas incoerências todas são as tais disputas públicas pelo sentido do Direito que refletem no Direito. No entanto, num jogo em que em um dos times existem indígenas mal representados pelas instituições que deveriam representá-los e perdidos no que diz respeito ao conhecimento dos seus direitos e acesso ao mínimo existencial para emplacarem suas lutas de forma independente e, em outro time, existe o Governo Federal mais preocupado com obras de infraestrutura do que com a vida cultural dos povos tradicionais, o Advogado Geral da União delirando em sua saga legislativa, a bancada ruralista da Câmara e do Senado rasgando a Constituição sem ninguém falar nada, essa disputa semântica terá um resultado previsível e preocupante.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A participação política é um direito consagrado em vários instrumentos legais de direitos humanos, podendo ser citado o artigo *25 do Pacto de Direitos Civis e Políticos da ONU, de 1966* (internalizado no Brasil pelo Decreto Legislativo n. 226/1991), os artigos 6, 1, b, e 7, 1 e 2 da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (internalizada no Brasil pelo Decreto Legislativo n. 143/2002), os artigos 5, 18 e 23 da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas da ONU (ratificada pelo governo brasileiro em setembro de 2007), bem como o artigo 23, 1, a, da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto São José, internalizado no Brasil pelo Decreto Legislativo 27/1992).</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A título de exemplo vale citar a *Convenção 169 da OIT, que diz: “ARTIGO 6º – 1. Ao aplicar as disposições da presente Convenção, os governos deverão: a) consultar os povos interessados, mediante procedimentos apropriados e, particularmente, através de suas instituições representativas, cada vez que sejam previstas medidas legislativas ou administrativas suscetíveis de afetá-los diretamente; (…)”*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Saber que essas regras valem no Brasil com estatuto supralegal (ou seja, acima das leis ordinárias – como o Código Civil – e abaixo da Constituição, nos termos decididos pelo Supremo Tribunal Federal em 2007), saber que todas essas PECs (71 e 215), Portarias (303 da AGU) e projetos de lei são medidas legislativas ou administrativas suscetíveis de afetar os povos tradicionais diretamente e verificar que a FUNAI e o Ministério Público não têm feito nada para garantir a consulta e participação dos povos tradicionais nas discussões dessas leis é lamentável!<br />*E dizer que a FUNAI e o Ministério Público não podem fazer nada é uma grande mentira, pois a Constituição atribui a esses órgãos o dever de proteger os interesses dos povos tradicionais e fazer cumprir a lei.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Interessante lembrar ainda que o próprio Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Ferreira Mendes já disse textualmente em seu livro “Curso de Direito Constitucional” (Ed. 6., editora Saraiva) que: “Atualmente, a jurisprudência do Tribunal (STF) está pacificada no sentido de que o parlamentar tem legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de leis e emendas constitucionais que não se compatibilizem com o processo legislativo constitucional.” Ou seja, existe ainda a possibilidade de evitar que leis e emendas constitucionais que violem as regras do processo legislativo ingressem no ordenamento jurídico quando esse processo estiver viciado, como acontece quando a lei é aprovada sem prévia consulta aos povos afetados.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
*Os povos indígenas nem sempre foram os derrotados, mas sempre que venciam eram chamados para acordos com os invasores e sempre os acordos eram quebrados pelo lado opositor dos indígenas.* Foi assim quando a Confederação dos Tamoios venceu os portugueses em Iperoig, hoje Bertioga; foi assim quando a organização Guarani dos 7 Povos das Missões venceram os invasores no sul do país e será sempre assim, pois *toda vitória dos povos indígenas será selada com a traição do Estado brasileiro.*<br />Os povos indígenas são os derrotados, porque sempre lutaram, nunca se entregando ao inimigo.<br />*São os derrotados porque suas armas foram criadas para lhes proverem a vida e não para ceifar a vida alheia e mais ainda, são os derrotados porque, ao contrario de seu inimigo, não fazem aliança com base em mentiras e enganação e não usam os inimigos de seu inimigo como estratégia de guerra. Por fim, são derrotados por não serem covardes.*</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Com base na história podemos afirmar com toda convicção que devemos abolir do calendário dos povos indígenas a comemoração do dia 19 de abril. Devemos radicalizar e tornar as próprias datas indígenas em dias de memória dos antepassados e ancestrais, que derramaram seu sangue e entregaram suas vidas pela reconquista das terras tradicionais. Não podemos ter um dia de festa, como sempre foi feito.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Cada povo que existe hoje, existe porque no passado seus ascendentes lutaram, enfrentaram os inimigos no corpo-a-corpo e devemos honrar no presente a luta dos mártires indígenas e dedicar cada dia para a reconquista de tudo que de foi roubado dos povos tradicionais, as terras e territórios, a dignidade e a alma.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
Os próprios povos deveriam criar seus dias de comemoração, de acordo com sua própria história, homenageando seus próprios mártires e mantendo sua tradição: *é dia de festa, é dia de luta.* *Um bom exemplo é a Caminhada Tupinambá em Olivença ou a Marcha dos Mártires, que há 11 anos anualmente percorre 8 km em memória dos mártires do povo Tupinambá.<br />*Um outro exemplo ocorreu no ano de 2012, quando em varias cidades foi realizado manifesto no dia 20 de janeiro, o *DIA DA CONSCIENCIA INDÍGENA,* data escolhida em homenagem ao mártir idealizador e Cacique da Confederação dos Tamoios, o Aimberê. E existem muito mais datas a serem levantadas como mais um dia de luta.</div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-75442861175650342162017-04-12T18:27:00.002-07:002017-04-12T18:27:29.879-07:00 A vontade de Deus.<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A forma
e mais eficaz de saber se algo é da </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;">vontade de Deus</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> é avaliando se aquilo está
claramente explicito na Palavra de Deus, se a Bíblia diz sim ou não para aquilo
que quer fazer. Por exemplo: Você quer se relacionar com um rapaz e, dentre
outras coisas, a sua dúvida é pelo fato dele não ser cristão e não servir a
Deus. Para esse tipo de dúvida a Bíblia é clara quando diz para que os servos
de Deus não entrem em jugo desigual com incrédulos (2 Coríntios 6:14). Ou seja,
a resposta está clara na Bíblia. Assim, a primeira coisa a se fazer diante de
uma situação em que há dúvida sobre se Deus aprova ou não algo, é pesquisar na
palavra de Deus se Deus já se pronunciou sobre aquilo. No caso de uma pessoa
nova convertida, que ainda não conhece bem a palavra de Deus, a solução é
conversar com cristãos mais maduros na fé, que poderão esclarecer sobre isso,
ou mesmo pesquisar sobre o assunto na Bíblia.</span>evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-68681510012274444312017-01-19T17:36:00.001-08:002017-01-19T17:36:34.543-08:00<div align="center" style="background: #F8F4E9; text-align: center;">
<b><u><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Ame ao
seu próximo como a si mesmo!</span></u></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #F8F4E9;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A parábola do bom samaritano: Lucas 10:25<span class="apple-converted-space"> </span><br />
"Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra
Jesus, perguntou:<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: O que é
que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o
que elas dizem?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
O homem respondeu: Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma,
com todas as forças e com toda a mente E ame o seu próximo como você ama a você
mesmo?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
A sua resposta está certa! disse Jesus Faça isso e você viverá! Porém o mestre
da Lei, querendo se desculpar, perguntou: Mas quem é o meu próximo?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Jesus respondeu assim:<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó No caminho alguns ladrões o
assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto.
Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho Quando viu o
homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada Também um levita passou por
ali Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada. Mas um samaritano que
estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou
com muita pena dele Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com
azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o
no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia
seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo: Tome conta
dele Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com
ele.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Então Jesus perguntou ao mestre da Lei:<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Aquele que o socorreu! respondeu o mestre da Lei E Jesus disse: Pois vá e faça
a mesma coisa"<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Existem três pontos nessa ilustração que são a chave do entendimento da mesma,
que são:<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="background: #F8F4E9;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1 A pergunta do mestre da lei: "Quem é o meu próximo?"<span class="apple-converted-space"> </span><br />
2 A pergunta do Senhor Jesus: "Qual dos três foi o próximo do homem
assaltado?"<span class="apple-converted-space"> </span><br />
3 A resposta do mestre da Lei: "Aquele que o socorreu"<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Da mesma forma, quando servimos alguém nós nos tornamos o próximo dessa pessoa.
Dessa maneira, qual a dificuldade que alguém terá para amar o seu próximo?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Qual a dificuldade que você teria em amar alguém quem te ajudou, que se
importou com você?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Viu como é fácil obedecer aos mandamentos de Deus?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Olhando as coisas por essa ótica torne-se amável, torne-se o próximo de alguém
e ajude-o a cumprir o mandamento de Deus. Veja como essa palavra dá um golpe
mortal na ingratidão. Considerando que nosso Senhor nos manda amar até mesmo os
inimigos, como então se torna forte o mandamento para amar os amigos, aqueles
que nos socorrem, tais como o pai, a mãe, o patrão, o pastor, o professor, o
policial, o lixeiro, o rapaz da companhia de água, de luz, de telefone, o
repórter que se dispõe a me dar notícias, enfim, todos aqueles que de alguma
forma nos servem e fazem com que nós sejamos quem somos.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Contudo, não fique esperando que alguém ame você. Torne-se amável e ame, ame ao
seu próximo como a ti mesmo.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
<br />
Antônio Cirilo</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-82060627734975345892016-10-28T13:09:00.005-07:002016-10-28T13:09:56.484-07:00<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"> Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar. Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas. Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.</span>evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-25121765579240954522016-10-28T13:09:00.001-07:002016-10-28T13:09:39.149-07:00<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"> Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar. Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas. Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.</span>evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-71938333702445559702016-09-11T13:59:00.001-07:002016-09-11T13:59:03.634-07:00<div align="center" style="background: #F8F4E9; text-align: center;">
<b><u><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Ame ao
seu próximo como a si mesmo!</span></u></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #F8F4E9;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A parábola do bom samaritano: Lucas 10:25<span class="apple-converted-space"> </span><br />
"Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra
Jesus, perguntou:<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: O que é
que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o
que elas dizem?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
O homem respondeu: Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma,
com todas as forças e com toda a mente E ame o seu próximo como você ama a você
mesmo?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
A sua resposta está certa! disse Jesus Faça isso e você viverá! Porém o mestre
da Lei, querendo se desculpar, perguntou: Mas quem é o meu próximo?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Jesus respondeu assim:<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó No caminho alguns ladrões o
assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto.
Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho Quando viu o
homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada Também um levita passou por
ali Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada. Mas um samaritano que
estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou
com muita pena dele Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com
azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o
no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia
seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo: Tome conta
dele Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com
ele.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Então Jesus perguntou ao mestre da Lei:<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Aquele que o socorreu! respondeu o mestre da Lei E Jesus disse: Pois vá e faça
a mesma coisa"<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Existem três pontos nessa ilustração que são a chave do entendimento da mesma,
que são:<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">1 A pergunta do
mestre da lei: "Quem é o meu próximo?"<span class="apple-converted-space"> </span><br />
2 A pergunta do Senhor Jesus: "Qual dos três foi o próximo do homem
assaltado?"<span class="apple-converted-space"> </span><br />
3 A resposta do mestre da Lei: "Aquele que o socorreu"<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Da mesma forma, quando servimos alguém nós nos tornamos o próximo dessa pessoa.
Dessa maneira, qual a dificuldade que alguém terá para amar o seu próximo?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Qual a dificuldade que você teria em amar alguém quem te ajudou, que se
importou com você?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Viu como é fácil obedecer aos mandamentos de Deus?<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Olhando as coisas por essa ótica torne-se amável, torne-se o próximo de alguém
e ajude-o a cumprir o mandamento de Deus. Veja como essa palavra dá um golpe
mortal na ingratidão. Considerando que nosso Senhor nos manda amar até mesmo os
inimigos, como então se torna forte o mandamento para amar os amigos, aqueles
que nos socorrem, tais como o pai, a mãe, o patrão, o pastor, o professor, o
policial, o lixeiro, o rapaz da companhia de água, de luz, de telefone, o
repórter que se dispõe a me dar notícias, enfim, todos aqueles que de alguma
forma nos servem e fazem com que nós sejamos quem somos.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Contudo, não fique esperando que alguém ame você. Torne-se amável e ame, ame ao
seu próximo como a ti mesmo.</span>evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-43650912187266100182016-02-14T07:28:00.001-08:002016-02-14T07:28:56.433-08:00<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
<b style="box-sizing: border-box;">Humildade é o nosso dever</b></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
Romanos 12:16,</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
“Sede unânimes entre vós;” – não é o ecumenismo que está sendo ensinado neste versículo. O que está sendo ensinado é aquela atitude demonstrada por Jesus e os demais santos bíblicos. Jesus mesmo disse: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mateus 7:12). A mesma verdade aprendemos com Tiago quando disse: “Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis” (Tiago 2:8). Perante os olhos de Deus todos somos igualmente pecadores, e todos precisam se arrepender de seus pecados crendo pela fé em Cristo.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
Em vista disso a Bíblia diz: “…não ambicioneis coisas altas…” Romanos 12:7. Ainda em Gálatas 6:2 Paulo diz: “Levai as cargas uns dos outros …” Em Tiago 1:27 podemos ler: “Visitar os órfãos e as viúvas na suas tribulações …”. Aprendemos então que não devemos ter pretensões superiores sobre os nossos semelhantes.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
Podemos notar registrado em Mateus as preciosas lições de humildade ensinadas por Jesus aos seus discípulos: “Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:25-28).</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
“…mas acomodai-vos às humildes…” (Romanos 12:16). Também devemos gostar da companhia dos pobres e dos que são despojados de quaisquer qualificações, Tiago 2:1-5. Em Provérbios. 3:7 podemos observar o sábio conselho de Salomão: “Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal”.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
<b style="box-sizing: border-box;">Humildade É A Obra de Deus</b></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
Em II Cor. 7:6 diz: “Mas Deus, que consola os <i style="box-sizing: border-box;">abatidos…</i>” Os cristãos que têm tribulações, pobreza e sentimentos de fraqueza, sem dúvida alguma usufrui da companhia do poderoso Consolador, o próprio Deus.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
O sábio tem a sua sabedoria para lhe consolar. O forte tem a sua força para lhe consolar. O rico tem a sua riqueza para lhe consolar. Porém, os fracos podem conhecer a beneficência, juízo e justiça do próprio Deus. Este é o consolo que o abatido pode gloriar-se (Jer. 9:23,24). Porém, não se glorie de sua pobreza, mas em Deus. A pobreza pode ser um fator convincente da sua necessidade de Deus, mas a glória deve ser dada a Deus.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
Em Tiago 4:6 e em I Pedro 5:5 lemos: “Deus dá graça aos<i style="box-sizing: border-box;">humildes</i>” . Deus ampara os desamparados e os humildes.<i style="box-sizing: border-box;">Os que se julgam auto-suficiente, não precisam de amparo</i>. Deus dá ajuda em tempo oportuno aos humildes. <i style="box-sizing: border-box;">Os que se julgam poderosos, não precisam de graça</i>. A graça de Deus sempre está ao lado dos espiritualmente fracos e necessitados. Veja o que Jesus disse a respeito disso em Marcos 2:17 e também em Lucas 5:32 <i style="box-sizing: border-box;">Aos que se julgam perfeitos não precisam de misericórdia</i>. Jesus Cristo está pronto para salvar todos aqueles que estão conscientes de sua falência espiritual. Veja esta grande verdade em Hebreus 4:15,16. Quando o pecador chega a conclusão da sua precária condição espiritual diante de Deus, então só resta chegar ao trono da graça para obter a misericórdia divina. Reconhecer a sua necessidade espiritual é dadiva de Deus.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #27292b; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 1.5em; text-align: justify;">
É aconselhável que os humildes conheçam a importância desta ajuda: não há virtude na qualidade de ser pobre e fraco. Essas condições porém revelam a necessidade da ajuda divina. Certamente que a ajuda divina vem quando o pecador em qualquer circunstância chega<i style="box-sizing: border-box;"> ao trono da graça</i>. Diante do trono da graça os humildes e miseráveis, espiritualmente falando, devem lançar sobre Ele as suas ansiedades (I Pedro 5:7-9); aproveitar dos sábios conselhos da Palavra de Deus (Sal. 19:9-11); ser mais obediente à Palavra do Senhor com determinação e fé (Fil. 4:6-9). Essa é a ajuda que todos recebem de Deus quando O procuram.</div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-90890571343698412922015-12-26T18:32:00.002-08:002015-12-26T18:32:12.400-08:00<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Nosso relacionamento com Cristo é uma questão de vida ou morte. O homem que conhece a Bíblia sabe que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores e que os homens são salvos apenas por Ele, sem qualquer influência por parte de quaisquer obras praticadas.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
"O que devo fazer para ser salvo?", devemos aprender a resposta correta. Falhar neste ponto não envolve apenas arriscar nossas almas, mas garantir a saída eterna da face de Deus.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Os cristãos "evangelicais" fornecem três respostas a esta pergunta ansiosa: "Creia no Senhor Jesus Cristo", "Receba Cristo como seu Salvador pessoal" e "Aceite Cristo". Duas delas são extraídas quase literalmente das Escrituras (At 16:31; João 1:12), enquanto a terceira é uma espécie de paráfrase, resumindo as outras duas. Não se trata então de três, mas de uma só.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Por sermos espiritualmente preguiçosos, tendemos a gravitar na direção mais fácil a fim de esclarecer nossas questões religiosas, tanto para nós mesmos como para outros; assim sendo, a fórmula "Aceite Cristo" tornou-se uma panacéia de aplicação universal, e acredito que tem sido fatal para muitos. Embora um penitente ocasional responsável possa encontrar nela toda a instrução que precisa para ter um contato vivo com Cristo, temo que muitos façam uso dela como um atalho para a Terra Prometida, apenas para descobrir que ela os levou em vez disso a "uma terra de escuridão, tão negra quanto as próprias trevas; e da sombra da morte, sem qualquer ordem, e onde a luz é como a treva".</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
A dificuldade está em que a atitude "Aceite Cristo" está provavelmente errada. Ela mostra Cristo suplicando a nós, em lugar de nós a Ele. Ela faz com que Ele fique de pé, com o chapéu na mão, aguardando o nosso veredicto a respeito dEle, em vez de nos ajoelharmos com os corações contritos esperando que Ele nos julgue. Ela pode até permitir que aceitemos Cristo mediante um impulso mental ou emocional, sem qualquer dor, sem prejuízo de nosso ego e nenhuma inconveniência ao nosso estilo de vida normal.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Para esta maneira ineficaz de tratar de um assunto vital, podemos imaginar alguns paralelos; como se, por exemplo, Israel tivesse "aceito" no Egito o sangue da Páscoa, mas continuasse vivendo em cativeiro, ou o filho pródigo "aceitasse" o perdão do pai e continuasse entre os porcos no país distante. Não fica claro que se aceitar Cristo deve significar algo? É preciso que haja uma ação moral em harmonia com essa atitude!</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Ao permitir que a expressão "Aceite Cristo" represente um esforço sincero para dizer em poucas palavras o que não poderia ser dito tão bem de outra forma, vejamos então o que queremos ou devemos indicar ao fazer uso dessa frase.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
"Aceitar Cristo" é dar ensejo a uma ligeira ligação com a Pessoa de nosso Senhor Jesus, absolutamente única na experiência humana. Essa ligação é intelectual, volitiva e emocional. O crente acha-se intelectualmente convencido de que Jesus é tanto Senhor como Cristo; ele decidiu segui-lo a qualquer custo e seu coração logo está gozando da singular doçura de Sua companhia.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Esta ligação é total, no sentido de que aceita alegremente Cristo por tudo que Ele é.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Não existe qualquer divisão covarde de posições, reconhecendo-o como Salvador hoje, e aguardando até amanhã para decidir quanto à Sua soberania.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
O verdadeiro crente confessa Cristo como o seu Tudo em todos sem reservas. Ele inclui tudo de si mesmo, sem que qualquer parte de seu ser fique insensível diante da transação revolucionária.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Além disso, sua ligação com Cristo é toda-exclusiva. O Senhor torna-se para ele a atração única e exclusiva para sempre, e não apenas um entre vários interesses rivais. Ele segue a órbita de Cristo como a Terra a do Sol, mantido em servidão pelo magnetismo do Seu afeto, extraindo dEle toda a sua vida, luz e calor. Nesta feliz condição são-lhe concedidos novos interesses, mas todos eles determinados pela sua relação com o Senhor.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
O fato de aceitarmos Cristo desta maneira todo-inclusiva e todo-exclusiva é um imperativo divino. A fé salta para Deus neste ponto mediante a Pessoa e a obra de Cristo, mas jamais separa a obra da Pessoa. Ele crê no Senhor Jesus Cristo, o Cristo abrangente, sem modificação ou reserva, e recebe e goza assim tudo o que Ele fez na Sua obra de redenção, tudo o que está fazendo agora no céu a favor dos seus, e tudo o que opera neles e através deles.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Aceitar Cristo é conhecer o significado das palavras: "pois, segundo ele é, nós somos neste mundo" (1 João 4:17). Nós aceitamos os amigos dEle como nossos, Seus inimigos como inimigos nossos, Sua cruz como a nossa cruz, Sua vida como a nossa vida e Seu futuro como o nosso.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
Se é isto que queremos dizer quando aconselhamos alguém a aceitar a Cristo, será melhor explicar isso a ele, pois é possível que se envolva em profundas dificuldades espirituais caso não explanarmos o assunto.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<br /></div>
<em style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">Autor: A. W. Tozer</em>evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-57096995145386338932015-12-15T10:18:00.002-08:002015-12-15T10:18:22.336-08:00Salmo !A felicidade dos justos e o castigo dos ímpios<br />
<br />
1 BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.<br />
2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.<br />
3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.<br />
4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.<br />
5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.<br />
6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-73040684005903422822015-11-28T06:19:00.001-08:002015-11-28T06:19:03.158-08:00Um dia, por algum motivo, que uns chamam de coincidência do destino, mas prefiro chamar de providência divina, Deus une um casal. Chama um homem e uma mulher para constituírem uma família. E Ele, na sua imensa sabedoria diz assim: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2:24). Ambos, até então, viviam para o seu próprio umbigo. Mas agora, nessa nova empreitada, vivem um para satisfazer o outro. No começo, tudo são flores, gozo e alegria. Mas com o passar dos dias, meses e anos, aquilo que era engraçado ou bonitinho começa a incomodar. Mas, por quê? Será que a escolha do cônjuge foi feita de forma errada? Será que Deus não escolheu a pessoa certa? Será? Será? Será?<br />
O homem foi chamado para amar a sua esposa: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5:25). Deus não disse para o homem entender a mulher, nem para fazer o que ela manda. Deus mandou ao homem que amasse a esposa como Cristo amou a Igreja. Ele mandou ao homem exercer primeiro na sua casa e com sua esposa o amor ao próximo, mesmo que existam brigas e desavenças, mesmo em meio às diferenças e dificuldades. Você marido tem amado a sua esposa da forma como Deus mandou que você amasse? Ele simplesmente mandou que você amasse. Se você planta amor, você vai colher amor!<br />
E o que cabe à esposa? A Palavra de Deus diz que: “Toda mulher sábia edifica [levantar (uma construção) a partir do solo, segundo um plano estabelecido e por meio da superposição e combinação de materiais apropriados] a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos” (Pv 14:1). As mulheres sabem que, com jeitinho, conseguem tudo de seus maridos. E, é por isso, que Deus disse em sua Palavra que se ela for sábia, ela edificará a sua casa. Perceba, mulher, quão grande é a sua responsabilidade! Mas se você for tola e rixosa, a ruína será o futuro do seu lar, tão sonhado e desejado por você. E você mulher, tem pedido a Deus sabedoria para edificar o seu casamento? Você tem sido sábia ou tola? Você tem construído a sua casa, levantado tijolo após tijolo, ou você, por qualquer motivo, derruba uma parede, desfaz o alicerce ou até condena a sua construção? Deus te chamou para ser sábia. Você tem plantado com sabedoria?<br />
A Palavra também nos diz que: “O marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo Ele próprio o Salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5:23). De acordo com esse texto, Cristo precisa fazer parte da união que consolida o casamento. Ele é a cabeça que guia toda Igreja. Ele é a primeira pessoa dos nossos casamentos, ou deveria ser. Ele tem sido a primeira pessoa do seu casamento? É a Ele que você recorre quando vê que as tempestades da vida estão levando o seu casamento à deriva? É com Ele que você firmou o primeiro compromisso na vida de casado, de amar e respeitar seu cônjuge todos os dias em que você viver? Se foi com Ele que você firmou este primeiro compromisso, e em segundo lugar com seu cônjuge, você está no caminho certo.<br />
Então, quer dizer que se eu for sábia, se meu marido me amar e se Jesus for a primeira pessoa do nosso casamento, será tudo perfeito? É claro que não. Existe mais uma questão: o príncipe deste mundo veio para “senão a roubar, a matar, e a destruir” (Jo 10:10). Você tem dado brechas para o Inimigo? Você tem lido a Palavra de Deus com o seu cônjuge? Vocês têm orado juntos? Você abençoa o seu lar com palavras de bênção? Vocês vão cultuar a Deus juntos na Igreja? Vocês tem levado Jesus para dentro do seu lar? Vocês têm sido exemplos para os seus filhos de um casamento bem sucedido? Vocês tem exercido o amor ao próximo dentro da sua casa, um com o outro? Vocês são cristãos dentro de casa? Vocês realmente são convertidos?<br />
O primeiro lugar para exercemos o nosso cristianismo e o nosso chamado é dentro das nossas casas, o lugar mais difícil de ser cristão. Mas é lá que o inimigo vai tentar fazer sucumbir todos os projetos, sonhos e tudo que os anos de casamento bem sucedidos levantaram. É na nossa casa que ele vai querer implantar a discórdia, a desavença, o desinteresse um pelo outro, a falta de amor e carinho, a indisponibilidade em ajudar, a frieza no casamento e, por fim, separação do casal.<br />
Viva o amor com o seu cônjuge como o amor ensinado por Paulo em I Co 13. Seja você marido, o pastor da sua esposa. Seja você esposa, a conselheira do seu marido. Busquem do Senhor o sustento para o seu casamento. Firmem a sua casa na Rocha que é Jesus Cristo. Seja um cristão de verdade, genuíno, dentro da sua casa. Comece lá a exercer o amor ao próximo. Cumpra primeiro lá o que Deus te ensina em toda a Sua Palavra. Ore com seu cônjuge. Ore pelo seu cônjuge. Andem em concordância. Sejam amigos e cúmplices para o bem, na direção da Palavra de Deus. Homem e mulher vivam a plenitude do casamento que Deus quer para vocês.<br />
Daniela Louback Porto<br />
Pregadores do Telhadoevang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-5857523511334069412015-11-22T16:12:00.002-08:002015-11-22T16:12:52.217-08:00<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="7vfh7-0-0" style="background-color: white; color: #373e4d; direction: ltr; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; position: relative; white-space: pre-wrap;">
<span data-offset-key="7vfh7-0-0">Os Verdugos da Alma </span></div>
<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="17rk5-0-0" style="background-color: white; color: #373e4d; direction: ltr; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; position: relative; white-space: pre-wrap;">
<span data-offset-key="17rk5-0-0">Perdão, escrita em Mateus 18:21-35, mas que pode ser analisada mais profundamente os versículos 27 a 35. Leia:Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
Aqui, aprendemos que há um exemplo a ser seguido. Assim como Deus nos perdoa por infinitas vezes, devemos ter o mesmo amor pelos outros. Deus espera de nós atitudes imitadoras do que Jesus ensinou. Reproduzir o que o Espírito de Deus nos fala é essencial para vivermos plenamente a vontade do Pai.
Quando Pedro questiona a Jesus sobre a quantidade de perdões liberados, ele tomou como base o praticado pelos escribas e fariseus, sendo 3 o número. Entendendo que a justiça dos fiéis deveria ser maior, julgou um número acima: 7. Mas a resposta de Jesus supera qualquer expectativa: 70 vezes 7. É um número simbólico, não devendo ser levado literalmente, pois assim como o Pai exerce infinitas misericórdias, devemos nos assemelhar a Ele em Sua bondade.
E rejeitando esse ensinamento, levamos sobre nós as consequências desse pecado, pois peca contra Deus, contra a pessoa em questão (o seu próximo) e contra si mesmo, não reconhecendo que a mesma misericórdia presente em sua vida deve ser passada e praticada.
A ausência de perdão pode atrair verdugos (atormentadores), sejam eles:
Emocionais: amargura, desconfiança, retração emocional, irritabilidade, etc.
Físicos: enfermidades (temos até o exemplo do salmista que sentia seus ossos envelhecerem, havendo gemidos e sem vigor por causa do pecado).
Espirituais: a sua relação com Deus é impedida. Deus não aceita a sua oferta se houver indiferenças não resolvidas com seus irmãos em Cristo (Mateus 5:23-24), por exemplo.
Resumindo, devemos sempre focar no Alvo que é Jesus Cristo! Se assemelhar a Ele, à sua conduta e seguir com ânimo e amor as Palavras de Vida Eterna!</span></div>
<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="8f6al-0-0" style="background-color: white; color: #373e4d; direction: ltr; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; position: relative; white-space: pre-wrap;">
<span data-offset-key="8f6al-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="5c9df-0-0" style="background-color: white; color: #373e4d; direction: ltr; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; position: relative; white-space: pre-wrap;">
<span data-offset-key="5c9df-0-0">Mensagem do Pr. Juanribe Pagliarin</span></div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-54701498137563868432015-10-10T14:29:00.001-07:002015-10-10T14:29:31.849-07:00<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.85pt 0.0001pt 0cm; page-break-after: avoid; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">APRESENTANDO ASAS DE SOCORRO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.85pt 0.0001pt 0cm; page-break-after: avoid; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.85pt 0.0001pt 0cm; page-break-after: avoid; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">VERDADEIROS HERDEIROS DO SONHO DE SANTOS DUMONT<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.85pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.85pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Pouco
divulgado, o trabalho de missionários que usam aviões para levar saúde e
Salvação à povos, que de outra maneira jamais seriam alcançados, faz com que
cenas que dificilmente apagaríamos da mente - como as do 11 de setembro de
2002, ou da guerra do Iraque - sejam substituídas. Como é lindo ver o moderno
avião Caravan Anfíbio estacionado em frente a uma humilde comunidade
ribeirinha, enquanto médicos, dentistas, enfermeiros, voluntários e
missionários atendem o povo, compartilhando também a Palavra de Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.85pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Esta é a
diferença, em vez de armas, alimentos e saúde; em vez de soldados, gente comprometida
com Deus e com o próximo. Até onde sabemos, este era o sonho de Santos Dumont,
ver seu invento usado em favor da paz e para o bem da humanidade. Há mais de 47
anos esta tem sido a missão de Asas de Socorro no Brasil e de outras
organizações similares em outras partes do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.85pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Como Missão
Evangélica, fundada no Brasil por uma Organização Missionária e Humanitária
Internacional, chamada <i>Mission Aviation Fellowship</i>, dos Estados Unidos
(E.U.A), tem como principal atividade dar apoio logístico, através da aviação e
outros recursos tecnológicos, à programas de evangelização e/ou assistência
social desenvolvidos em áreas remotas e de difícil acesso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.85pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Seu corpo de
colaboradores é formado por cristãos, que motivados pelo desejo de servir ao
próximo, colocam a disposição do Senhor, suas vidas e profissões nas áreas de:
aviação (pilotos e mecânicos), saúde, administração e apoio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.85pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Possui uma
estrutura de nível nacional, com Sede em Anápolis - GO e bases em outros
estados da região norte, operando 10 aeronaves e uma rede de rádio -
comunicação. Seu efetivo de 40 missionários e 20 funcionários, mobiliza
anualmente centenas de profissionais de saúde em atendimento à mais de 17.500
pessoas nas regiões mais remotas do país. A maioria de suas atividades são
desenvolvidas em parcerias com outras organizações religiosas e filantrópicas
e/ou com órgãos do governo como: Prefeituras, Secretarias de Saúde, Fundação
Nacional de Saúde (FNS), FUNAI e IBAMA.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Reconhecida como a 188º maior
entidade beneficente do Brasil, no ano de 2001, Asas de Socorro se alegra em
saber, que através dos aviões e dos dons que Deus presenteou a cada integrante,
colabora para a busca e restauração da dignidade de muitos povos indígenas,
ribeirinhos e sertanejos, que vivem isolados e destituídos do direito à
cidadania.</span></div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-51762173849425503522015-10-02T18:55:00.001-07:002015-12-26T18:33:24.849-08:00<span style="background-color: #f2f2f2; color: #111111; font-family: 'Lucida Grande', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">Muitos líderes não entenderam o significado da encarnação e do sofrimento de Jesus. </span><br />
<span style="background-color: #f2f2f2;"><span style="color: #111111; font-family: Lucida Grande, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 12px; line-height: 18px;">Pastores, evangelistas e líderes estão hoje na alça de mira da sociedade em geral e na comunidade da fé, seja em igrejas históricas reformadas, pentecostais ou neo pentecostais. Há muita crítica, muito escândalo, muito desgaste e muita falta de credibilidade – e tudo prejudica aqueles que estão à frente de comunidades cristãs ou instituições eclesiásticas. Temos visto algo triste, contundente e recorrente: a figura equivocada do pastor ou líder que exerce uma representatividade espiritual esvaziada e uma ação pastoral desvirtuada e desfocada, que machucaram e decepcionaram muitos. Esta é uma das razões do crescimento dos chamados desigrejados e do esvaziamento de suas comunidades. </span></span></span><br />
<span style="background-color: #f2f2f2; color: #111111; font-family: 'Lucida Grande', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">São pastores que, provavelmente, se perderam do caminho que deveriam trilhar em relação à vocação e ação pastoral. Deixaram de lado a nobre tarefa de cuidar e servir ao Senhor e seu rebanho com amor, paixão, dedicação e perseverança. São líderes que perderam o senso de sua vocação, da missão da Igreja e do discipulado; ou então, dirigentes eclesiásticos que foram impostos na comunidade da fé sem uma avaliação criteriosa de suas qualificações bíblicas para o exercício responsável da vocação. Por isso, é cada vez mais raro encontrar os que têm inegável vocação e dons reconhecidos para o trabalho pastoral. </span><br />
<span style="background-color: #f2f2f2; color: #111111; font-family: 'Lucida Grande', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">Muitos começam suas igrejas ou estruturas religiosas e logo se tornam proprietários do que fundaram, delegando funções de acordo com seus interesses e indicando seus auxiliares e futuros líderes na condução dos ajuntamentos. Para esses, a comunidade da fé e a igreja local são simplesmente público consumidor dos produtos oferecidos em nome da fé. Essa tragédia ganha contornos maiores quando se vê aqueles que vivem das benesses e recursos oriundos do ministério, explorando pessoas simples – os mesmos que aspiram obter vantagens político-partidárias em nome da chamada “representatividade evangélica”. A maioria dos que estão nas casas legislativas em nome dos evangélicos não têm noção de cidadania, não fazem política para o bem comum, não buscam a justiça, não pautam suas ações com responsabilidade civil pessoal e comunitária. Eles confundem o poder de Deus com o poder humano, corrompem-se em meio à degeneração geral e buscam o enriquecimento, negando-se a um testemunho corajoso pela verdade e transparência. </span><br />
<span style="background-color: #f2f2f2; color: #111111; font-family: 'Lucida Grande', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">São pastores e líderes que não vivem ou anunciam o Evangelho da graça de Deus em toda a sua extensão, o Evangelho que repercute em todas as áreas da vida, trazendo salvação pessoal e transformação comunitária. Um Evangelho que, através da pregação, da educação na fé e do cuidado pastoral, inevitavelmente teria repercussões práticas e proféticas perante o mundo. Infelizmente muitos destes líderes não entenderam a encarnação de Jesus, não perceberam o significado de seus sofrimentos e das dores que ele viveu por amor aos homens. Eles não parecem levar a sério a própria humanidade, ignorando a inclinação que têm de fazer aquilo que não agrada a Deus. Parecem desprovidos de amor ou temor ao Senhor, esquecendo-se de que certamente prestarão contas a ele um dia. Muitos parecem nem mesmo conhecê-lo através de uma experiência pessoal de arrependimento e consciência de pecado, justiça e juízo. </span><br />
<span style="background-color: #f2f2f2; color: #111111; font-family: 'Lucida Grande', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">Sem dúvida, é necessária a busca da recuperação da credibilidade da função pastoral e da recuperação das possibilidades da vocação. Uma ação que encoraje e estimule os discípulos do Senhor a manter sua integridade e compromisso responsável, trazendo esperança e ânimo a outros que os têm como referenciais a perseverarem na fé, na experiência comunitária e numa vida de serviço abnegado a Deus e ao próximo. </span><br />
<span style="background-color: #f2f2f2; color: #111111; font-family: 'Lucida Grande', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">Essa credibilidade será igualmente recuperada através de um testemunho coerente, verdadeiro, radical e perseverante em meio às limitações da humanidade de cada um; credibilidade que é conseqüência de quem não despreza o conhecimento e intimidade com o Pai no cultivo das disciplinas espirituais. Credibilidade que é conseguida numa vida de simplicidade e prática das bem-aventuranças recomendadas e ensinadas por Jesus. Credibilidade que é fruto de dependência da graça de Deus e da multidão de conselhos e amigos sinceros, que amam também ao Senhor. </span><br />
<span style="background-color: #f2f2f2; color: #111111; font-family: 'Lucida Grande', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">Felizmente, temos ainda bons referenciais de fé e ação pastoral espalhados pelo nosso amado Brasil. Portanto, que nossas orações sejam no sentido de que mais pastores e líderes sejam coerentes com o Evangelho e que, nas mais diversas realidades, seu bom testemunho traga muitos frutos para o Rei e para o Reino. A vocês que não se encaixam nestas barbarias, nem fazem parte deste rol.</span>evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-8336705022493504452015-09-28T14:33:00.001-07:002015-09-28T14:33:55.013-07:00<h4 style="color: #666666; font-family: Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify; text-transform: uppercase;">
<b style="color: #888888;">QUAL É A VERDADE?</b></h4>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
"<i>E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará</i>."<br />João 8:32</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<b style="color: #888888;">A Santidade de Deus</b></div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
"<i>Porque eu sou o Senhor vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos...</i>" Levítico 11:44</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
"... <i>porquanto Deus é santo</i>..." Josué 24:19</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
"<i>Porquanto está escrito: sede santos, porque eu sou santo</i>." I Pedro 1:16</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
"<i>Então disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia subsistir perante este santo Senhor Deus ...</i>" I Samuel 6:20</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<b style="color: #888888;">Conclusão</b>: Deus, na Sua Santidade, é absolutamente separado de maldade moral e de pecado.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<b style="color: #888888;">A Rebelião do Homem</b></div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<i>"E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente."</i></div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<i>"E tomou Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden .."</i></div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<i>... E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.</i></div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<i>E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente: mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.</i></div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<i>"E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar o entendimento; tomou o seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela."</i></div>
<div style="color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
<i>... O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden ...</i></div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-20615451935236669112015-09-20T17:29:00.001-07:002015-09-20T17:29:18.388-07:00<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, serif;">"Paulo e
Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive
bispos e diáconos que vivem em Filipos, graça e paz a vós outros, da parte de
Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (Fp 1: 1, 2)</span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 20pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.4pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dirijo-me
a todos os evangélicos leitores deste site, desejoso de que a saudação contida
no texto acima encontre guarida nos seus corações. No entanto, é necessário que
reflitamos no referido texto, crendo que nosso Senhor Jesus Cristo nos dará
compreensão e a experiência da <i>graça</i> e da paz! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.4pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ora,
Paulo, o real autor da carta aos filipenses, no momento que a escreveu estava
preso e acorrentado a soldados especiais, que eram os da guarda pretoriana!
Mas, apesar disso, vemo-lo cheio de contentamento, a ponto de desejar aos seus
irmãos, que estavam livres ou fora da cadeia, o que ele e Timóteo
experimentavam abundantemente - "<i>graça e paz</i>"! Ora, qual é o
segredo de tal experiência?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.4pt;">
<b><span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1. Paulo e Timóteo eram conscientes do privilégio que é ser escravo de
Cristo Jesus.</span></b><span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Vejo isso pelo fato de eles terem se apresentado como "<i>servos
de Cristo Jesus"</i>. Ora, isso é da máxima importância, uma vez que eles
dois se rendiam, não a homem algum, mas à vontade dAquele que, dos céus, domina
sobre tudo (cf. Fp 2). Por essa razão, Paulo não considerava a sua prisão como
proveniente de César, o imperador, pois disse: "<i>as minhas cadeias em
Cristo</i>" (Fp 1:). Também, Paulo pode dizer que seu viver
era Cristo (Fp 1: 21); sua fortaleza era Cristo (Fp 4: 13); sua
alegria estava em Cristo (Fp 4: 10); e, seu morrer era lucro, por ser Cristo
seu tudo! Oh! Que grande privilégio é servir a Cristo Jesus! E nisso está a
abundante graça!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.4pt;">
<b><span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2.</span></b><span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Como "<i>servos de Cristo Jesus</i>", quer presos quer
soltos, <b>Paulo e Timóteo alegremente serviam aos que seu Senhor
conquistou para Si,</b> a saber, "<i>todos os santos em Cristo Jesus</i>".
Muito se poderia escrever sobre isso, mas uma das maiores provas da amorosa
disposição de Paulo para servir a seus irmãos pode ser vista quando ele se
encontrou num santo dilema. Ei-lo: Depois de ter afirmado: "<i>Para mim, o
viver é Cristo, e o morrer é lucro</i>", e mais: "<i>estar com Cristo
[...] é incomparavelmente melhor</i>", Paulo declarou cheio de amor:
"<i>Mas, por vossa causa. É mais necessário permanecer na carne. E,
convencido disto, estou certo que ficarei e permanecerei com todos vós, para o
vosso progresso e gozo da fé</i>" (Fp 1: 21-26). Em outras palavras, mesmo
esmagado pelos dois desejos, preferiu servir aos irmãos, deixando de querer o
que seria incomparavelmente melhor, para ele. Afinal, seu amor por Cristo
o levava a servir "<i>os santos em Cristo Jesus</i>", para que, disse
ele: "<i>aumente, quanto a mim, o motivo de vos gloriardes em Cristo
Jesus, pela minha presença, de novo, convosco</i>" (v. 26). E quanto a
Timóteo, o que pode ser dito? Basta que tomemos as doces palavras de Paulo
acerca de Timóteo, e isso será o bastante para demonstrar quanto ele servia a
Cristo servindo os santos em Cristo Jesus: "<i>Porque a ninguém tenho
de igual sentimento que, sinceramente, cuide dos vossos interesses; pois todos
eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus. E conheceis o seu
caráter provado, pois serviu ao evangelho, junto comigo, como filho ao pai.
Este, com efeito, é quem espero enviar, tão logo tenha eu visto a minha
situação</i>" (Fp 2: 20-23).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.4pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Oh! Quanta
"<i>graça</i>" havia nesses dois servos de Cristo Jesus! E quanto
eles, na medida em que serviam os santos em Cristo Jesus, gozavam "<i>paz</i>"!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.4pt;">
<b><span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">3. Paulo e Timóteo criam ser também "<i>santos em Cristo Jesus</i>".</span></b><span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Antes
de ser servos de Cristo Jesus, eles foram "<i>chamados para [ser]
santos</i>" no sentido de "separados para dedicação ou devoção a
Deus"; mas, sobretudo, foram feitos santos no maravilhoso
aspecto da sua nova natureza. Daí, o uso que Paulo fez da expressão "em
Cristo Jesus", para definir e qualificar o vocábulo "santos".
Neles, pois, habitava o Espírito Santo, o regenerador e santificador do povo de
Deus. O Espírito que fora enviado em nome do Pai e do Filho, a fim de
glorificar o Filho. Por isso, Paulo e Timóteo criam que, sendo Jesus "<i>santo,
inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus</i>"
(Hb 7: 26), e que tendo "<i>oferecido, para sempre, um único sacrifício
pelos pecados [...] aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados</i>"
(Hb 10: 12, 14). Por esta razão, Paulo e Timóteo, sendo "santos em Cristo
Jesus", procuravam "ser achados em Cristo Jesus" para mais e
mais "alcançar" o alvo para o qual foram conquistados por Cristo
Jesus, a saber, a perfeição em Cristo Jesus. Em outras palavras, eles se
esforçavam para experimentar o que disse o apóstolo Pedro: "<i>antes,
crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo</i>"
(2Pe3: 18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.4pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Espero que
tenham percebido como "exagerei" no uso da expressão "<i>Cristo
Jesus"</i>. Por que o fiz? Porque devemos estar certos de que nossa maior
necessidade é ter a Cristo Jesus como nosso tudo! E se quisermos ver esta
atitude em Paulo, basta que observemos que ele usou o Nome do Senhor Jesus, nos
dois versículos do nosso texto, três vezes!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 7.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape alt="" id="_x0000_i1025" style="height: .75pt; width: .75pt;" type="#_x0000_t75"><o:p></o:p></v:shape></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 7.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><v:shape alt="" id="_x0000_i1026" style="height: .75pt; width: .75pt;" type="#_x0000_t75"></v:shape></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.4pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assim,
caro leitor, se você já crê no glorioso evangelho de Deus, com respeito ao Seu
Filho, Jesus Cristo, lembre duas coisas: Primeiro, a graça do Senhor Jesus lhe
foi abundante, pelo que você nasceu de novo, tendo sido feito um dos "<i>santos
em Cristo Jesus</i>". Segundo, lembre que é vital que a graça do Senhor
Jesus continue operando para que os "<i>santos em Cristo Jesus</i>"
vivam a vida cristã de modo a glorificar a Deus em Cristo Jesus. E é somente
pela operação da graça de Deus em Cristo Jesus, que é Seu favor
beneficiando os santos em Cristo Jesus, que eles servirão a Cristo Jesus,
servirão aos demais no Senhor Jesus. E assim, "<i>a Paz de Deus, que
excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo
Jesus</i>"!<o:p></o:p></span></div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-65756711418285520482015-08-17T15:56:00.002-07:002015-08-17T16:47:44.632-07:00<h1 style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border-top-color: rgb(211, 207, 202); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; color: #3e3e3e; font-family: Georgia, Times, serif; font-size: 35px; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: 40px; margin: 0px 20px 0px 0px; padding: 20px 0px;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><i>
Projeto conecta tribos isoladas com o mundo</i></span></span></h1>
<div class="intro" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Georgia, Times, serif; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: 25px; padding: 0px 40px 12px 0px;">
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Iniciativa da ONG Survival International possibilita que indígenas gravem vídeos relatando agressões sofridas. Povos ianomâmi e guarani já estão participando do projeto.</i></span></div>
<div class="group" style="background-color: white; margin-bottom: 30px;">
<div class="longText" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; color: #3e3e3e; font-family: Georgia, Times, serif; font-size: 15px; font-stretch: normal; line-height: 25px;">
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; font-stretch: normal; padding: 0px 40px 12px 0px;">
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>O projeto "Tribal Voice", lançado neste domingo (09/08) por ocasião do Dia Internacional dos Povos Indígenas, permite que tribos isoladas e sem acesso à internet publiquem vídeos com relatos informando a situação na comunidade e eventuais agressões sofridas.</i></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; font-stretch: normal; padding: 0px 40px 12px 0px;">
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>A iniciativa, desenvolvida pela ONG Survival International, já conta com a participação dos povos ianomâmi e guarani, que vivem no território brasileiro. Com o "Tribal Voice", o objetivo da organização, que desde 1969 representa os interesses dos povos indígenas, é possibilitar aos indígenas dar uma resposta a autoridades e corporações que estejam os negligenciando.</i></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; font-stretch: normal; padding: 0px 40px 12px 0px;">
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>"Se garimpeiros ilegais invadirem nossas terras ou pessoas de fora tentarem nos matar, o mundo inteiro ficará sabendo", diz Mariazinha Yanomami, líder da comunidade amazônica, num vídeo publicado no site do projeto. "Agora podemos nos comunicar com pessoas que vivem bem longe de nós."</i></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; font-stretch: normal; padding: 0px 40px 12px 0px;">
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Em outro vídeo, Lide Guarani-Kaiowá, representante da comunidade de Puelito Kuê, em Mato Grosso do Sul, exige que a presidente Dilma oficialize o território da tribo. "Sabemos que o processo da demarcação já está na mesa da presidente. Se qualquer proprietário plantar em nosso território, vamos responder o mais rápido possível", afirma. Também há relatos de um membro de outra comunidade guarani que teve a casa incendiada por fazendeiros.</i></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; font-stretch: normal; padding: 0px 40px 12px 0px;">
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Um treinamento específico foi oferecido pela Survival International para que os indígenas pudessem utilizar as tecnologias. "As comunidades indígenas são como nós", afirma Stephen Corry, diretor da ONG. "Eles também se preocupam com a qualidade de vida e com o futuro dos seus filhos. Além disso, possuem um conhecimento riquíssimo e singular, que pode nos ensinar muito."</i></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; font-stretch: normal; padding: 0px 40px 12px 0px;">
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>O projeto pode ser conferido no site do <a class="icon external" href="http://tribal-voice.org./" rel="nofollow" style="background: url(http://www.dw.com/cssi/i-solo-dwblue.png) 0px -2202px no-repeat; padding-left: 18px; text-decoration: none;" target="external">"Tribal Voice"</a>.</i></span></div>
</div>
</div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-69812680651156963322015-07-20T11:18:00.001-07:002015-07-20T11:18:48.297-07:00<div class="MsoNormal">
As violências contra os povos indígenas em nosso país são
avassaladoras. A dor, as ameaças, as invasões, as torturas, as agressões
cotidianas expressam as condições a que os povos indígenas continuam sendo
submetidos. São a trágica consequência da política indigenista praticada pelo
governo brasileiro. No ano de 2014 se repetiram, talvez com mais crueldade
ainda, as violações aos direitos fundamentais das comunidades indígenas no
Brasil. A ampliação, pelo governo brasileiro, do poder político dos ruralistas
na decisão sobre as demarcações das terras acirrou a violência em todas as
regiões do país. Parlamentares ligados aos setores que consideram a terra
apenas como fonte de exploração e lucro promoveram audiências públicas para
instigar a população a tomar posição contra os direitos dos povos indígenas
inscritos na Constituição Federal. Os dados coletados e sistematizados neste
relatório pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) evidenciam conflitos
extremamente graves. Nas regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste, comunidades
indígenas foram Jorge Valente A experiência da coletividade e a manutenção dos
vínculos ancestrais, características dos povos indígenas, somente são possíveis
em suas terras tradicionais, porque é nelas que podem construir um modelo de
Bem Viver Conselho Indigenista Missionário - Cimi 11 atacadas a tiros, gerando
pânico e causando entre as pessoas, incluindo crianças, jovens e idosos, uma
tremenda angústia e medo de morrer. Pistoleiros atacaram, em Mato Grosso do
Sul, a comunidade de Pyelito Kue e, na Bahia, a comunidade Tupinambá. No Rio
Grande do Sul, uma população enraivecida do município de Erval Grande expulsou
indígenas acampados nas margens de uma rodovia estadual. Com apoio da polícia
militar e sem ordem judicial, centenas de moradores foram ao acampamento dos
Kaingang e obrigaram os indígenas a embarcar num ônibus que os transportou para
a cidade de Passo Fundo, a mais de 130 km de distância. Jogaram seus parcos
pertences sobre a carroceria de um caminhão e os despejaram em frente à sede da
Fundação Nacional do Índio (Funai) de Passo Fundo. As polícias Federal e
Militar, alegando promover investigações ou cumprir mandados de reintegração de
posse, chegaram diversas vezes a praticar violências em terras indígenas e
extrapolaram suas funções e atribui- ções legais. Nesse sentido, são
emblemáticas as prisões ilegais e torturas praticadas na área do povo
Tubinambá, na Bahia. No Rio Grande do Sul, a Polícia Federal adentrou a área
Kandóia e, sob o pretexto de cumprir ordem judicial de busca e apreensão,
invadiu os barracos dos indígenas. Mantidos em uma pequena igreja, foram
obrigados a fornecer saliva, supostamente para a realização de exames
genéticos. Os dados que apresentamos neste Relatório mostram um aumento
alarmante de assassinatos. Em 2014 ocorreram 138 casos de homicídio. Alguns
deles resultaram de conflitos internos, em função da disseminação de bebidas
alcoólicas nas áreas indígenas. Outros foram consequência da situação de
confinamento populacional, especialmente nas minúsculas reservas em Mato Grosso
do Sul. Outros, ainda, resultaram de conflitos fundiários ou de conflitos com
madeireiros que invadiram terras indígenas já demarcadas. Intolerância,
ganância e preconceito continuam motivando as agressões aos direitos indígenas.
A omissão ou negligência do governo acentua a gravidade das ocorrências. Apesar
de parâmetros constitucionais favoráveis aos povos originários, os indígenas
são condenados a conviver com a violência cotidiana e continuam vítimas de
ações dos setores e grupos econômicos que, impunemente, se opõem à Carta Magna
do Brasil e planejam sua desregulamentação. O clamor dos povos indígenas
eleva-se hoje em variados movimentos de resistência e em mobilizações que
expressam, por um lado, a tensão e aflição que os atemorizam, mas, por outro
lado, a esperança, sempre de novo nutrida, num futuro humano, justo e pacífico.
A demarcação das terras indígenas não é um favor que os índios mendigam do
governo. É a Constituição Federal que o obriga a demarcá-las, defendê-las e
fiscalizá-las. Só assim cessarão as invasões e a depredação, estopim da maioria
dos conflitos e mortes. Como o homem assaltado e deixado semimorto à beira da
estrada entre Jerusalém e Jericó, os povos indí- genas no Brasil encontram-se
hoje feridos entre o Chuí e o Oiapoque, esperando por quem se compadeça deles e
venha em seu socorro. Qual é a nossa atitude? Passamos ao largo, fingindo que
não os vemos? Ou nos tornamos próximos de quem precisa de nosso apoio e de
nossa ajuda? Mera compaixão não basta. Os sentimentos de dó e piedade têm que
traduzir-se em ações concretas de misericórdia. “Qual dos três, em tua opinião,
tornou-se próximo do que caiu nas mãos dos assaltantes?” perguntou Jesus ao
mestre da lei e este responde: “Aquele que usou de misericórdia para com ele.”
E Jesus ordena: “Vai e faze tu o mesmo” (cf. Lc 10,25-37). A misericórdia,
porém, está indissoluvelmente ligada à justiça, ao respeito e à solidariedade.
Altamira, 3 de abril de 2015<o:p></o:p></div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-20600702888724881492015-07-13T21:36:00.001-07:002015-07-13T21:36:15.508-07:00A ALIANÇA DA GRAÇA<br />
<br />
Pode o conhecimento da Lei causar-nos danos psíquicos, e produzir culpa e um sentimento de condenação prejudicial para toda a vida? Penso que sim, se tudo que ouvíssemos fosse a Lei, e jamais ouvíssemos falar de Jesus Cristo, o cumprimento dela. E importante lembrar que, desde que o pecado entrou no mundo através de Adão e Eva, existe a promessa do descendente aquele que viria esmagar a cabeça de Satanás e livrar os homens do pecado. Antes da Lei, a Aliança Abrâmica já prometia um Salvador - o Senhor Jesus Cristo. Assim, ao transmitirmos aos homens os requisitos santos e justos da Lei, devemos sempre falar sobre o meio de fuga, a graça de Deus que pertence a todo homem mediante a fé no Senhor Jesus Cristo. Examinemos pela ultima vez a Lei antes de passarmos a Nova Aliança. A Lei, como já vimos, serviu a dois propósitos: revelar e restringir o pecado do homem. Vendo claramente o seu pecado, enxergaria a necessidade de um Salvador. A restrição ao pecado serviu para manter os judeus - e nos - livres da contaminação dos vícios do ofendo. Fechados em suas restrições, os homens estavam livres de problemas. Foi esta a razão de eu tê-lo feito andar pelas ruas da morte deste mundo, sentir o seu cheiro fétido e ver os seus resultados. Queria que ficasse convencido da validade da Lei, para que a ensinasse a seus filhos e os livrasse da contaminação do mundo. Quero que saiba disso, para que não seja "presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo" (Colossenses 2.8). Quero que veja a lei de modo que vá ao mundo pregar todo o conselho de Deus, que inclui as três alianças. Não deixe a Lei de fora!<br />
<div>
<br /></div>
evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-379896876887322252.post-1844088094679730582015-07-08T20:14:00.001-07:002015-07-08T20:14:57.920-07:00<span style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #5e5e5e; font-family: 'times new roman'; font-size: 16.8999996185303px; line-height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><b style="background: transparent; border: 0px; font-size: 16.8999996185303px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">APOSTASIA</b></span><br style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: Lora, Arial, Verdana, Tahoma, 'Times New Roman'; font-size: 13px; line-height: 20px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;" /><span style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #5e5e5e; font-family: 'times new roman'; font-size: 16.8999996185303px; line-height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">(η αποστασια, <em style="background: transparent; border: 0px; font-size: 16.8999996185303px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">he apostasía</em>, “um desvio de”): ou seja, uma queda, uma retirada, uma deserção. Não encontrado nas versões da Bíblia em Inglês, mas utilizado duas vezes no Novo Testamento, no grego original, para exprimir o abandono da fé. Paulo foi falsamente acusado de ensinar os judeus uma apostasia contra Moisés (Atos 21:21), ele previu a grande apostasia do cristianismo, anunciada por Jesus (Mateus 24:10-12), o que precederia o “dia do Senhor” (2 Tessalonicenses 2:2) . Apostasia, não no nome, mas na verdade, possui uma reprovarão mordaz na epístola de Judas, por exemplo, a apostasia dos anjos (Judas 1:6). Anunciada, com advertências, como certeza de que abundam nos últimos dias (1 Timóteo 4:1-3; 2 Tessalonicenses 2: 3; 2 Pedro 3:17). Causas da: perseguição (Mateus 24:9, 10); falsos professores (Mateus 24:11); tentação (Lucas 8:13); secularismo mundano (2Timóteo 4:4); defeituoso conhecimento de Cristo (1 João 2:19); colapso moral (Hebreus 6:4-6); abandono da adoração e vida espiritual (Hebreus 10:25-31); incredulidade (Hebreus 3:12). Exemplos Bíblicos: Saul (1 Samuel 15:11); Amazias (2Crônicas 25:14, 27); muitos discípulos (João 6:66); Himeneus e Alexandre (1 Timóteo 1:19, 1Timóteo 1:20); Demas (2 Timóteo 4:10). Para mais ver ilustrações nesse caso Deuteronômio 13: 13; Zacarias 1 :4-6; Gálatas 5: 4; 2 Pedro 2: 20, 21.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />“Abandono de Yahweh” era a característica do retorno ao pecado do povo eleito, sobretudo no seu contacto com as idólatras nações. É constituído seu supremo perigo nacional. A tendência apareceu em seus primeiros dias na história, como visto em abundância de avisos e proibições das leis de Moisés (Êxodo 20:3, 4, 23; 6:14; Deuteronômio 11:16). As consequências da temerosa apostasia religiosa e moral aparecem nas maldições pronunciadas contra este pecado, no monte Ebal, pelos representantes de seis das tribos de Israel, eleitos por Moisés (Deuteronômio 27:13-26; 28:15-68). Então exausto estava o coração de Israel, mesmo nos anos imediatamente seguintes à emancipação nacional, no deserto, que Josué achou necessário voltar a promessa de toda a nação para um novo voto de fidelidade a Yahweh e à sua aliança original antes de serem autorizados a entrar na Terra Prometida (Josué 24:1-28). Infidelidade a este pacto eliminaria as perspectivas da nação do crescimento durante a época dos juízes (Juízes 2:11-15; 10:6, 10:10, 10:13; 1 Samuel 12:10). Foi a causa prolífica e cada vez mais má, cívica e moral, desde os dias de Salomão até o cativeiro Assírio e Babilônico. Muitos dos reis do reino apostada dividido, levando as pessoas, como no caso de Roboão, para as formas asquerosas de idolatria e imoralidade (1 Reis 14 :22-24; 2 Crônicas 12:1).<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />Conspícuos exemplos de tais apostasias régias são de Jeroboão (1 Reis 12:28-32); Acabe (1 Reis 16:30-33); Acazias (1 Reis 22:51-53); Jeorão (2 Crônicas 21:6, 10, 21:12-15); Acaz (2 Crônicas 28:1-4); Manassés (2 Crônicas 33:1-9); Amom (2 Crônicas 33:22). Ver IDOLATRIA. A profecia surgiu como um imperativo Divino para protestar contras com esta tendência histórica de deserção da religião de Yahweh.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />No grego clássico, apostasia significava revolta de um comandante militar. Na Igreja Católica Romana, denota abandono das ordens religiosas; renúncia da autoridade eclesiástica; defecção da fé. As perseguições dos primeiros séculos cristãos obrigaram muitos a negar o discipulado cristão para manifestar a sua apostasia, oferecendo incenso a uma divindade pagã e blasfemar o nome de Cristo. O imperador Juliano, que provavelmente nunca abraçou verdadeiramente a fé cristã, é conhecido na história como “o apóstata”, tendo renunciado cristianismo pelo paganismo logo após a sua adesão ao trono.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />Um apóstata da defecção da fé pode ser intelectual, como no caso de Ernst Haeckel, que, devido à sua filosofia materialista, publica e formalmente renunciou o Cristianismo e a Igreja, ou ele pode ser moral e espiritual, como aconteceu com Judas, que, pela imunda ganância traiu seu Senhor. Ver artigos exaustivos sobre a “apostasia”, na Enciclopédia Judaica.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="background: transparent; border: 0px; font-size: 16.8999996185303px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fonte:</strong> <em style="background: transparent; border: 0px; font-size: 16.8999996185303px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/05/enciclopedia-biblica-internacional.html" style="background: transparent; border: 0px; color: #105592; font-size: 16.8999996185303px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">International Standard Bible Encyclopedia</a></em></span>evang.paulohttp://www.blogger.com/profile/03825660665812079976noreply@blogger.com